segunda-feira, 22 de setembro de 2008

elefante africanos


O elefante africano é um paquiderme de grande estatura, que vive em longos territórios da África Central e do Sul. É o maior mamífero terres
As manadas de elefantes são matriarcais, é sempre uma fêmea que lidera o grupo. Tem como obrigações memorizar os locais onde existe água nos tempos de seca e garantir o bem estar do grupo. Sempre que um jovem macho atinge a maturidade sexual e deixa de respeitar a hierarquia, é expulso da manada pela fêmea dominante.
Os elefantes africanos distinguem-se dos seus primos asiáticos pela estatura - são bastante maiores - e pelo seu grande par de orelhas, já que os asiáticos tem esses apêndices bem mais pequenos.
A tromba é fundamental para a sua sobrevivência e desde muito cedo que os jovens aprendem a dominá-la para beber água, para levar a comida à boca e para tomarem os banhos de água ou lama. Serve ainda, naturalmente para reconhecer os cheiros e distinguir qual o alimento que lhes convem.
Outro facto curioso respeitante a estes animais é que procuram zonas previamente definidas quando sentem que os seus dias estão a acabar, e depois, sempre que a manada passa por esses locais, os indivíduos acariciam os ossos dos seus antepassados com a tromba, o que leva os cientistas a pensar que algum cheiro característico fica nos ossos.
Estes animais sobrevivem somente à custa de ervas, folhas e capim, que comem em grande quantidade, podendo um animal adulto ingerir cerca de 250 a 300 kg de alimento por dia, o que os faz andar numa busca incessante de vegetação e água.
Os elefantes africanos têm sido abatidos por caçadores furtivos ao longo de décadas, com o único propósito de retirar as suas presas, que atingem preços exorbitantes no mercado negro. Nos últimos anos, o comércio de presas de elefante foi, finalmente, proibido e grandes quantidades de presas foram queimadas, na esperança de mostrar aos caçadores que o seu negócio chegou ao fim.
As guerras permanentes em que quase todos os países africanos se viram envolvidos, levou a que esta espécie tenha desaparecido de vastos territórios, já que a venda das suas presas permitia às tropas garantir parte da quantidade de armamento necessário para as suas guerras, que na maior parte das vezes aconteciam por questões tribais.
Em alguns locais, foram criadas reservas para a sua protecção, o que levou a uma sobrepopulação em alguns desses parques. Como resultado deste aumento do número de animais, as reservas abrem periódicamente as suas portas a caçadores, que podem caçar, com autorização, alguns elefantes mais velhos ou os mais problemáticos. Este procedimento alivia a pressão sobre a caça clandestina nos locais onde existe menor número de exemplares e mantém as manadas controladas dentro das reservas.
As fêmeas, que têm o nome de álias, atingem a maturidade sexual por volta dos 12 anos. As crias nascem após uma gestação de cerca de 22 meses, apenas uma por parto, só raramente acontecendo casos de partos múltiplos. Uma ália pode procriar a cada quatro anos, já que amamentam as suas crias até aos dois anos e só depois voltam a engravidar, tendo pela frente mais cerca de dois anos de gestação.
As crias são sempre protegidas pelos outros elementos do grupo, e vivem como se fosse numa creche, em conjunto e vigiadas em permanência pelos mais velhos. Os elefantes não têm predadores naturais, embora ocasionalmente uma cria muito jovem possa ser atacada por um leões famintos. Por esse motivo, os adultos colocam sempre as crias no centro da manada.
Na época do cio, os machos segregam uma substância odorífera que escorre, a partir das têmperas, pela cabeça abaixo. Nesta altura, os elefantes machos ficam muito agitados e tornam-se violentos.
Um elefante africano pode medir cerca de 6 m de comprimento, ter mais de 4 m de altura e pesar cerca de 6500 kg. A sua esperança de vida é de cerca de 50 anos.

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