sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Os Répteis Marinhos

Os Répteis Marinhos formam um grande grupo de répteis que retornaram à água, enquanto os dinossauros dominavam a terra ( alguns já havia retornado bem antes do surgimento dos dinossauros), mas essa transição exigiu adaptações ao novo meio, suas extremidades se transformaram em barbatanas que os tornava mais ágeis na água, se arrastavam por praias para porem seus ovos e todos eles eram obrigados a retornar a superfície para respirar.
Eles não tinham competição com os dinossauros mais foram obrigados a competir com os peixes que naquela época já haviam quase terminado sua evolução e existiam em muitas formas e tamanhos. Os principais adversários dos Répteis Marinhos foram os tubarões que na época já tinham se tornado grandes predadores. Alguns Répteis Marinhos contornaram esses problemas e se tornaram umas das maiores e mais temíveis criaturas que
já existiram no planeta.
Hoje, somente alguns representantes de quatro grupos de répteis vivem no mar: tartarugas, crocodilos, lagartos e serpentes. Todas as espécies vivas de répteis marinhos descendem de ancestrais terrestres que, aproximadamente há 250 milhões de anos, na era do Cretáceo, regressaram ao mar. Surpreendente, muitas espécies de répteis terrestres evoluíram para vida aquática. Essa transição exigiu adaptações ao novo meio, suas extremidades se transformaram em barbatanas que os tornavam mais ágeis na água.

São animais de pele áspera e protegida por escamas. Estão distribuídos por todo o mundo e muitas vezes recebem conotações de animais perigosos e peçonhentos, caracterização que nem sempre se faz verdadeira e que leva muitas pessoas a matar estes animais indiscriminadamente, sendo que a esmagadora maioria dos répteis é de natureza inofensiva.

Possuem um coração com três cavidades, mas para realização de trocas gasosas usam exclusivamente os pulmões. Outra característica importante é a presença de ovos com casca, que permitiu a estes animais a completa independência da água para reprodução.

Muitos crocodilos podem ser encontrados em estuários, mas existe apenas um que vive no mar, o crocodilo marinho do Oceano Índico. As tartarugas marinhas podem ser encontradas em todos os oceanos em águas tropicais. Os lagartos e serpentes vivem essencialmente em estuários, áreas de baixa profundidade e em áreas de recife de coral.

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

cavalo -marinho

O cavalo-marinho é um peixe que causa muita curiosidade na criança. Sua cabeça é parecida com a do cavalo, por isso recebe esse nome, e fica posicionada para frente enquanto nada. Outra coisa que chama bastante atenção nesse animal é a posição vertical que fica ao se movimentar pela água. Sua boca é bem pequena e seus movimentos são lentos.

Na hora de se alimentar, os cavalos-marinhos não costumam ir atrás de alimentos. Eles usam sua longa cauda para se agarrar às plantas que ficam no fundo do mar e comem o que estiver passando por ele ali naquele momento. Esse é um dos motivos de não podermos misturar os cavalos-marinhos com outros peixes em aquários. Com certeza, eles morreriam de fome, pois os peixes iriam comer toda a comida que fosse colocada para eles.

É o cavalo-marinho "papai" que cuida dos seus filhotes antes e depois de nascer. Após o nascimento, num período mais ou menos de quarenta e cinco dias, ele alimenta os pequeninos, até que chega o momento deles aprenderem a se virar sozinhos.

O formato do seu corpo e a cor de sua pele fazem com que os cavalos-marinhos, muitas vezes, consigam se esconder no meio das plantas e pedras que ficam no fundo do mar para se proteger dos outros peixes que querem comê-los.

Há algumas espécies de cavalos-marinhos no Brasil que estão sendo ameaçadas de extinção. O homem quer pegá-los para usar na medicina e na ornamentação de aquários. Não há controle sobre isso. Portanto, se o homem continuar tomando essa atitude, os cavalos-marinhos não existirão mais. Vamos torcer para que isso não aconteça.

terça-feira, 7 de outubro de 2008

BALEIA-DE-BICO-DE-GIRRAFA.


Distribuição
As baleias-de-bico-de-garrafa podem ser encontradas principalmente nas zonas de águas profundas do Atlântico Norte, embora se registem avistamentos ocasionais até à latitude das ilhas de Cabo Verde.
Apesar de não haver garantias, está a ser estudada a possibilidade de haver grupos residentes destes animais em redor das ilhas do Açores e não estarem de passagem, como até agora se pensava, o que alteraria significativamente o que se sabe sobre os hábitos destes animais.
Alimentação
A base da alimentação destas baleias são os cefalópodes, principalmente lulas e chocos, e ocasionalmente peixes.
Estado de conservação
Até meados dos anos 90, a espécie foi considerada vulnerável. Neste momento, contudo, o seu estado de conservação é pouco preocupante, dado nos últimos anos se ter sentido um pequeno, mas seguro, aumento do número destes animais.
Gestação e maturidade sexual
A maturidade sexual desta espécie acontece após os 7 anos para as fêmeas, e mais 2 ou 3 anos para os machos.
O tempo de gestação nesta espécie é de cerca de um ano, findo o qual nasce quase sempre apenas uma cria.
Tamanho
Os machos desta espécie podem atingir os 9,5 metros e pesar até 7 toneladas, e as fêmeas os 8,5 metros e as 5 toneladas.
Longevidade
Estimada em 40 anos

foca*de*cristal


Estes animais habitam as terras geladas e as águas frias em torno do Círculo Polar Ártico, com grades comunidades no Canadá, Alasca, Labrador, Rússia e Gronelândia. Podem ainda ser encontradas com alguma frequência nas costas da Islândia.

O
casionalmente, fazem migrações pelo Oceano Atlântico em grupos familiares. Com alguma frequência são referenciados alguns avistamentos de animais desta espécie perto das ilhas portuguesas dos Açores e Madeira, ou ainda nas águas cálidas das Caraíbas.
Por vezes, aparecem animais feridos, demasiados fracos ou demasiado jovens para seguirem viagem, em praias europeias com costa atlântica. A grande maioria é recolhida, tratada e enviada de volta à liberdade em zonas onde haja comunidades de animais desta espécie.

A base da alimentação das focas-de-crista consiste em peixes, crustáceos, e cefalópodes.
Estes animais são conhecidos por fazerem mergulhos longos e prolongados em busca de alimento, estimando-se que possam ir até aos 1000 metros de profundidade e possam suster a respiração por cerca de 50 minutos.

A
pesar de serem caçadas em alguns locais para lhes ser retirada a pele, estima-se que existam cerca de 650.000 animais desta espécie, número que se tem mantido constante, pelo que o seu estatuto é considerado seguro.

A maturidade sexual destes animais acontece, para as fêmeas, por volta dos 3 a 6 anos, enquanto nos machos acontece entre os 5 e os 7 anos. Este factor está relacionado com o seu peso, sendo de cerca de 75 kg para os machos, e 50 kg para as fêmeas, costumando estes pesos ser atingidos dentro dos parâmetros temporais apresentados em cima.

A
gestação das focas dura no máximo 11,5 meses, podendo não ir além dos 8,5 meses. Nasce quase sempre apenas uma cria, os partos múltiplos são muito raros.

Os machos desta espécie atingem os 3,0 metros e podem pesar 400 kg, e as fêmeas raramente ultrapassam os 2,4 metros e os 220 kg

A esperança de vida destes animais é de 35 anos, em liberdade, sendo que em cativeiro podem viver durante mais algum tempo.

lobo marinho


Em Portugal, o lobo marinho está limitado a uma zona nas Ilhas Desertas, no arquipélago da Madeira. Esta espécie, conhecida por foca-monge, existe ainda em pequeno número na Costa Africana e em vários territórios no Mediterrâneo, principalmente na costa grega.
Na Madeira, esta espécie era, noutros tempos, muito frequentemente encontrada. Na altura em que as ilhas do arquipélago foram colonizadas pelos portugueses, um dos pontos onde se podia encontrar grande quantidade destes animais era a actual Vila de Câmara de Lobos, que deve a esse facto o seu nome.
A caça permanente, durante muitos anos, foi o motivo de estes animais quase terem desaparecido.
No final do século passado, esta colónia estava em declínio acentuado. Entretanto, a intervenção e a protecção a que foi sujeita levou a que, nos últimos anos, o número de indivíduos tenha aumentado, levando a um cenário bem mais animador. Não obstante continue a ser necessário monitorizar e acompanhar este grupo, para que o trabalho arduamente desenvolvido por alguns não seja perdido a qualquer momento, e para que esta espécie se mantenha observável em território nacional.

Neste momento, o grupo conta já cerca de 25 animais, ao passo que, no momento em que foi protegido, não atingia os 10 elementos.
A soma de todos os animais desta espécie, a viver em estado selvagem, nas colónias existentes e monitorizadas, já não deve atingir os 500 animais.

Uma foca desta espécie, pode atingir os 3,5 metros e pesar mais de 300 quilos.
Os lobos marinhos, a viver em liberdade, podem ter uma esperança de vida que rondará os 30 anos.

ANIMAIS MARINHOS.

O Projeto Mamíferos Marinho foi criado em 1988 com objetivo de Proteger os Mamíferos Marinhos e seus ecossistemas no Litoral Sul do Brasil através de ações em Pesquisa, Monitoramento e Educação Ambiental.
A Baleia Franca (Eubalaena australis) migra para o litoral Sul do Brasil em períodos de reprodução e criação de filhotes (inverno e primavera) onde, seu principal ponto de concentração é a Ilha dos Lobos. Dóceis e lentas, apresentam calosidades na cabeça.
O Boto Tursiops truncatus durante todo o ano pode ser avistado nas desembocaduras dos rios Mampituba e Lagoa dos Patos em busca de cardumes de peixes.
A LONTRA(Lutra longicaudis) ocorre em uma grande variedade de habitats como arroios e banhados e os oceanos associados a lagoas costeiras.
Já o lobo marinho do peito branco (Arctocephalus tropicalis) é habitante das ilhas isoladas subantárticas e ocasionalmente, durante deslocamentos erráticos, aparecem no litoral Sul.
O lobo marinho (Arctocephalus australis), possui hábitos mais oceânicos e também ocorre nos Refúgios. Pode atingir cerca de 1,80m e os machos podem pesar cerca de 150 kg. Pode ser identificado por seu focinho pontudo e orelhas visíveis. Geralmente são filhotes que aparecem nas praias do Rio Grande do Sul

O leão marinho (Otaria flavescens), é um grande pescador. Possui uma Juba avermelhada e se alimenta basicamente de pescados. Pode atingir cerca de 3,0 metros de comprimento e pesar até 300Kg. Pescadores e leões marinhos estão sempre proximos a grandes cardumes. As vezes os leões marinhos comem nas redes e acabam rasgando-as. Este conflito gera agressões que são a principal causa de mortalidade desses animais.

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Os Lobos

Desde que nos lembramos que ouvimos histórias sobre os lobos: O capuchinho vermelho, os três porquinhos, etc. Todas estas histórias são interessantes, mas não contam a verdade sobre os lobos. Nestas histórias o lobo é sempre o mau, perigoso e traiçoeiro, mas a verdade éque os lobos não são maus nem bons. São apenas animais que têm sido mal compreendidos ao longo dos tempos O Lobo pertence ao reino Animal e dentro deste à classe dos Mamíferos e à ordem dos Carnívoros. Os Carnívoros, assim chamados porque se alimentam principalmente de carne, dividem-se em sete famílias, pertencendo o lobo à família Canidae, que inclui ainda o coiote, o chacal, o cão e a Lobo. Os quatro primeiros pertencem ao género Canis, enquanto a Lobo pertence ao género Vulpes. O género, por sua vez, engloba um certo número de espécies. Existem duas espécies de lobo: o cinzento, designado por Canis lupus, e o lobo vermelho, chamado Canis rufus.
O lobo vermelho encontra-se infelizmente extinto no seu estado selvagem. O lobo cinzento é pois o único que ainda podemos encontrar em liberdade em diversas regiões do mundo. Uma das subespécies do lobo cinzento que ainda sobrevive, se bem que em número reduzido, encontra-se na Península Ibérica e designa-se cientificamente por Canis lupus signatus.

Os lobos são animais de grande porte, de cabeça volumosa, com orelhas triangulares e rígidas e olhos frontalizados, oblíquos e cor de topázio, membros compridos (a altura ao garrote variando entre os 65 e os 80 cm) e patas volumosas. Os animais adultos têm entre 110 a 140 cm de comprimento médio do corpo, variando o comprimento da cauda, que é espessa, entre os 30 e os 45 cm; o peso oscila entre os 30 e 45 kg, sendo, em geral, as fêmeas menos pesadas que os machos. Os lobos do Norte são maiores que os do Sul.
A pelagem deste canídeo apresenta duas fases: a pelagem de Inverno, densa e constituída por pêlos compridos e fortes, sob os quais se encontra uma espessa camada de pêlos lanosos; a pelagem de Verão, constituída por pêlos curtos e muito menor quantidade de pêlos lanosos.
A mudança da pelagem de Inverno para a de Verão é um processo gradual que ocorre durante os meses de Abril - Maio, processando-se o fenómeno inverso em Outubro - Novembro. A cor da pelagem é extremamente variável: do branco ao negro, passando pelo cinzento, grisalho, ocre e castanho. Usualmente estas tonalidades misturam-se, conferindo à pelagem uma cor acastanhada, sendo as cores mais claras, em geral, características das regiões do Norte e as mais escuras do Sul. Os lobos têm uma visão extraordinária, com boa percepção do relevo e da distância, um ouvido muito sensível e um olfacto apuradíssimo.

elefante africanos


O elefante africano é um paquiderme de grande estatura, que vive em longos territórios da África Central e do Sul. É o maior mamífero terres
As manadas de elefantes são matriarcais, é sempre uma fêmea que lidera o grupo. Tem como obrigações memorizar os locais onde existe água nos tempos de seca e garantir o bem estar do grupo. Sempre que um jovem macho atinge a maturidade sexual e deixa de respeitar a hierarquia, é expulso da manada pela fêmea dominante.
Os elefantes africanos distinguem-se dos seus primos asiáticos pela estatura - são bastante maiores - e pelo seu grande par de orelhas, já que os asiáticos tem esses apêndices bem mais pequenos.
A tromba é fundamental para a sua sobrevivência e desde muito cedo que os jovens aprendem a dominá-la para beber água, para levar a comida à boca e para tomarem os banhos de água ou lama. Serve ainda, naturalmente para reconhecer os cheiros e distinguir qual o alimento que lhes convem.
Outro facto curioso respeitante a estes animais é que procuram zonas previamente definidas quando sentem que os seus dias estão a acabar, e depois, sempre que a manada passa por esses locais, os indivíduos acariciam os ossos dos seus antepassados com a tromba, o que leva os cientistas a pensar que algum cheiro característico fica nos ossos.
Estes animais sobrevivem somente à custa de ervas, folhas e capim, que comem em grande quantidade, podendo um animal adulto ingerir cerca de 250 a 300 kg de alimento por dia, o que os faz andar numa busca incessante de vegetação e água.
Os elefantes africanos têm sido abatidos por caçadores furtivos ao longo de décadas, com o único propósito de retirar as suas presas, que atingem preços exorbitantes no mercado negro. Nos últimos anos, o comércio de presas de elefante foi, finalmente, proibido e grandes quantidades de presas foram queimadas, na esperança de mostrar aos caçadores que o seu negócio chegou ao fim.
As guerras permanentes em que quase todos os países africanos se viram envolvidos, levou a que esta espécie tenha desaparecido de vastos territórios, já que a venda das suas presas permitia às tropas garantir parte da quantidade de armamento necessário para as suas guerras, que na maior parte das vezes aconteciam por questões tribais.
Em alguns locais, foram criadas reservas para a sua protecção, o que levou a uma sobrepopulação em alguns desses parques. Como resultado deste aumento do número de animais, as reservas abrem periódicamente as suas portas a caçadores, que podem caçar, com autorização, alguns elefantes mais velhos ou os mais problemáticos. Este procedimento alivia a pressão sobre a caça clandestina nos locais onde existe menor número de exemplares e mantém as manadas controladas dentro das reservas.
As fêmeas, que têm o nome de álias, atingem a maturidade sexual por volta dos 12 anos. As crias nascem após uma gestação de cerca de 22 meses, apenas uma por parto, só raramente acontecendo casos de partos múltiplos. Uma ália pode procriar a cada quatro anos, já que amamentam as suas crias até aos dois anos e só depois voltam a engravidar, tendo pela frente mais cerca de dois anos de gestação.
As crias são sempre protegidas pelos outros elementos do grupo, e vivem como se fosse numa creche, em conjunto e vigiadas em permanência pelos mais velhos. Os elefantes não têm predadores naturais, embora ocasionalmente uma cria muito jovem possa ser atacada por um leões famintos. Por esse motivo, os adultos colocam sempre as crias no centro da manada.
Na época do cio, os machos segregam uma substância odorífera que escorre, a partir das têmperas, pela cabeça abaixo. Nesta altura, os elefantes machos ficam muito agitados e tornam-se violentos.
Um elefante africano pode medir cerca de 6 m de comprimento, ter mais de 4 m de altura e pesar cerca de 6500 kg. A sua esperança de vida é de cerca de 50 anos.

Leão

O leão vive num vasto território, que vai desde o Centro até ao Sul de África. Existe ainda um grande número de indivíduos, principalmente nas reservas existentes neste continente, embora em alguns territórios tenha sido quase extinto, devido às constantes guerras de que essas zonas são palco. Existem muitos exemplares espalhados pelos zoos de todo o mundo, havendo também muitos particulares que mantêm estes felinos nas suas propriedades. Estes animais, regra geral, são pacíficos, já que são capturados enquanto jovens, podendo contudo tornar-se violentos se o alimento faltar, ou na época do cio.
O leão é também frequentemente usado nas actividades circenses. No entanto, em alguns casos são mantidos em condições físicas muito degradantes.
Hábitos
Os leões vivem em grandes famílias, constituídas por um macho dominante, muitas fêmeas e crias. Os jovens machos são afastados do grupo logo que atinjam a maturidade sexual pelo macho dominante, voltando frequentemente para disputar com este a liderança do grupo. Frequentemente, o domínio do grupo é disputado por outros machos e, se o macho até então dominante perder, o novo macho tentará eliminar todas as jovens crias da linhagem do antigo dominador.
A caça
Nos grupos de leões, a caça está reservada às fêmeas. Estas esperam que uma manada de qualquer uma das suas presas favoritas passe perto, e montam emboscadas colectivas. Frequentemente, o número de animais abatidos é superior ao necessário, pois quando o ataque começa as leoas perdem a noção das necessidades, acabando por matar muitos animais.
Apesar de não participar nas caçadas, o macho é o primeiro a comer, principalmente se o número de presas for pouco. Só depois de saciado é que o macho cede o lugar às fêmeas e aos jovens.
Os machos que não possuem territórios juntam-se em grupos e têm de tentar caçar, ou então esperam pelos restos de carcaças que eventualmente possam encontrar, ficando com muita frequência famintos, dada a sua inabilidade para a caça.
As fêmeas solitárias ou com crias caçam sozinhas para alimentar a sua prole. No entanto, necessitam frequentemente de fazer várias investidas até serem bem sucedidas.
As presas
As presas preferidas dos leões são as zebras, gnus, impalas e outros pequenos cervídeos e antílopes da savana. Em tempo de poucas presas, podem atacar búfalos e girafas, mas estes animais são evitados, já que um ataque mal planeado pode ser fatal para o predador, no caso dos búfalos, devido às marradas e no caso das girafas, devido aos coices.
Reprodução
As leoas podem ter crias a cada dois anos.
O tempo de gestação dos leões é, em média, de 100 a 108 dias, tempo ao fim do qual nascem entre três e quatro filhotes. As crias nascem com pequenas manchas tigradas nos membros, que desaparecerão por volta dos seis meses. Só os machos desenvolverão a sua característica juba. A mãe amamenta os filhotes em exclusivo durante alguns meses, após o que começa a partilhar com eles o seu alimento e a ensiná-los a caçar, deixando de se ocupar da ninhada por volta do ano.
Tamanho, peso e esperança de vida
Os leões podem medir cerca de 1,90 m, ter 90 cm de altura e pesar 150 kg. Vivem cerca de 20 anos.

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Formiga Quenquém

Nome Científico: Acromyrmex spp.

As quenquéns, gênero Acromyrmex, são formigas cortadeiras, ou seja, cortam material vegetal (folhas e flores). As operárias da quenquém cortam os vegetais levando os pedaços para dentro do formigueiro, onde existe um fungo que as formigas cultivam. As operárias, então, picam em pequeninos pedaços o material vegetal e o inserem no meio do fungo, que vive deste substrato. Envoltas neste fungo são encontradas as larvas que dele se alimentam.

No Brasil são encontradas as seguintes espécies de quenquéns: Acromyrmex ambiguus (quenquém-preto-brilhante), Acromyrmex aspersus (quenquém-rajada), Acromyrmex coronatus (quenquém-de-árvore), Acromyrmex crassispinus (quenquém-de-cisco), Acromyrmex diasi, Acromyrmex disciger (quenquém-mirim e formiga-carregadeira), Acromyrmex heyeri (Formiga-de-monte-vermelha), Acromyrmex hispidus fallax (Formiga-mineira), Acromyrmex hispidus formosus, Acromyrmex hystrix (quenquém-de-cisco-da-Amazônia), Acromyrmex landolti balzani (Boca-de-cisco, formiga rapa-rapa, formiga-rapa e formiga meia-lua), Acromyrmex landolti fracticornis, Acromyrmex landolti landolti, Acromyrmex laticeps laticeps (Formiga-mineira e formiga-mineira-vermelha), Acromyrmex laticeps migrosetosus (quenquém-campeira), Acromyrmex lobicornis (quenquém-de-monte-preta), Acromyrmex lundi carli, Acromyrmex lundi lundi (Formiga-mineira-preta, quenquém-mineira e quenquém mineira-preta), Acromyrmex lundi pubescens, Acromyrmex muticinodus (Formiga-mineira), Acromyrmex niger, Acromyrmex nobilis, Acromyrmex octospinosus (Carieira e quenquém-mineira-da-Amazônia), Acromyrmex rugosus rochai (Formiga-quiçaçá), Acromyrmex rugosus rugosus (Saúva, formiga-lavradeira e formiga-mulatinha), Acromyrmex striatus (Formiga-de-rodeio e formiga-de-eira), Acromyrmex subterraneus bruneus (quenquém-de-cisco-graúda), Acromyrmex subterraneus molestans (quenquém-caiapó-capixaba), Acromyrmex subterraneus subterraneus (Caiapó).

Muitas pessoas confundem as saúvas com as quenquéns que também são formigas cortadeiras. Para diferenciá-las basta observar o número de pares de espinhos presentes no mesossoma. As quenquéns possuem quatro pares de espinhos e as saúvas três.

As operárias da quenquém são polimórficas e seu tamanho varia de 2,0 a 10,5 mm. Operárias de coloração diferente podem ser observadas dentro do mesmo ninho.

As rainhas e machos das quenquéns não têm nomes comuns como as da saúva e ambos são responsáveis pela reprodução da colônia.

A biologia das quenquéns é pouco conhecida.

Os ninhos das quenquéns não são facilmente visualizados como os das saúvas. Podem ser cobertos por palha, terra e fragmentos de vegetais. Algumas espécies fazem montes de terra solta que são bem menores que os das saúvas.

Formiga Saúva

A saúva, gênero Atta, é uma formiga cortadeira, ou seja, corta material vegetal (folhas e flores). As operárias da saúva alimentam-se basicamente da seiva que as plantas liberam enquanto estão sendo cortadas. Pedaços de material vegetal são levados até o formigueiro onde existe um fungo que as formigas cultivam. As operárias então picam em pequeninos pedaços o material vegetal e o inserem no meio do fungo, que vive deste substrato. Envoltas neste fungo são encontradas as larvas que dele se alimentam.

As formigas cortadeiras são encontradas nas Américas com exceção do Chile. No Brasil ocorrem as seguintes espécies: Atta capiguara (saúva parda), Atta sexdens (saúva limão), Atta bisphaerica saúva mata-pasto, Atta laevigata (saúva cabeça de vidro), Atta robusta (saúva preta), Atta silvai e Atta vollenweideri.

Muitas pessoas confundem as saúvas com as quenquéns que também são formigas cortadeiras. Para diferenciá-las basta observar o número de pares de espinhos presentes no mesossoma. As saúvas apresentam três pares de espinhos e as quenquéns quatro pares.

As operárias da saúva são polimórficas e são divididas em jardineiras, cortadeiras e soldados. Todas são fêmeas estéreis. As jardineiras são as menores e têm como função triturar pedaços de vegetal e colocá-los à disposição do fungo. As cortadeiras são as de tamanho médio. Elas cortam e carregam os vegetais para dentro do formigueiro. Os soldados são os maiores com a cabeça bastante grande. Cortam as folhas auxiliando as cortadeiras, porém têm como função principal proteger a colônia de inimigos naturais.

A rainha das saúvas é chamada de içá ou tanajura. Ela é muito maior que as operárias e facilmente distinguida do resto da colônia. Apenas uma saúva ocorre por formigueiro e quando esta morre em poucos meses o formigueiro se extingue.

Os machos são menores que as rainhas e são chamados de bitus. Sua cabeça e mandíbulas são distintamente menores do que as da rainha, sendo assim facilmente identificados.

A fundação de novas colônias se faz pelo vôo nupcial que ocorre nos meses de outubro a dezembro.

Os ninhos das saúvas são, na maioria das vezes, de fácil visualização. Encontram-se sempre no solo e são formados por montes de terra solta. Sobre estes montes e fora deles podem ser observados vários orifícios, denominados olheiros, por onde as formigas têm acesso ao interior do ninho.

Dentro do formigueiro as formigas escavam várias câmaras que são interligadas por galerias. Nestas câmaras podem ser encontrados câmaras com fungo e com lixo e formigas mortas. A câmara onde fica a rainha é denominada câmara real.


Os formigueiros reproduzem a sociedade ideal: organizada, limpa e eficiente



Uma sociedade extremamente organizada, que não possui nenhum tipo de liderança. Parece impossível? Não no mundo das formigas. Pertencentes ao grupo de insetos sociais, elas vivem em colônias. Dentro do ninho, as tarefas são divididas entre as castas e cada uma cumpre seu papel.

A maioria das formigas em uma colônia é formada por fêmeas, reprodutoras (rainhas) e não reprodutoras (operárias). Essas últimas fazem o trabalho pesado: constroem o ninho, coletam comida e água, limpam, alimentam machos, larvas, e em alguns casos a rainha, e protegem o formigueiro. Em certas espécies, as soldados diferem-se das operárias comuns por terem partes do corpo maiores, principalmente cabeça e mandíbulas.

Uma colônia pode ter apenas uma ou várias rainhas. Em casos mais raros, não há nenhuma. A operária com maior porte físico e pré-disposição hormonal desenvolve um aparelho reprodutor e assume o posto.

É durante a revoada, geralmente na primavera, que rainhas virgens e machos voam do ninho para acasalar. Após o coito, ambos perdem as asas e retornam ao solo, onde a fêmea cava um buraco para iniciar a criação de sua própria colônia.

As formigas cortadeiras (coletoras de folhas) carregam dentro da boca um pedaço de fungo, tirado de sua colônia de origem. Ele dará início a um cultivo que será a refeição principal das formigas. Outros gêneros podem comer vegetais, grãos e alimentos diversos, como carnes e doces, e até outros insetos.

Nas espécies nas quais não ocorre revoada, uma das rainhas abandona seu formigueiro acompanhada de algumas operárias para fundar uma nova colônia.

Apesar de causarem estragos em plantações, residências e hospitais, podendo até colaborar com infecções, as formigas são muito úteis para a fertilização do solo, pela renovação do substrato orgânico e controle de outras pragas (pelas carnívoras).

Porém, as formigas só agem como pragas em ambientes alterados pelo homem, pois em áreas naturais fazem parte do equilíbrio ecológico.

Existem 9.536 espécies de formigas catalogadas no mundo, mas estima-se que a quantidade real seja cerca de 18.000. Só no Brasil são mais de 2.000 conhecidas. Juliana Tiraboschi
Ilustrações: Antônio Figueiredo

mundo das formigas

As formigas são insetos sociais que vivem juntos em colônias. Pertencem à ordem Hymenoptera, mesmo grupo em que se encontram as vespas e abelhas. Existem várias famílias de vespas e várias de abelhas, no entanto todas as formigas estão agrupadas em uma única família, a família Formicidae.

Mesmo assim, as diferenças de biologia e comportamento entre as diferentes espécies de formigas são acentuadas, variando desde a formiga doméstica, comum de se encontrar dentro de residências, infestando áreas alimentares, até em hospitais, contaminando soro fisiológico e outros equipamentos até a formiga eminentemente rural, especializada em cortar folhas e outras partes vegetais para garantir a sua sobrevivência.

Para entender melhor a diferença entre cada uma destas formigas e podermos traçar um plano de ação consistente para o seu controle, necessitamos conhecer a biologia e comportamento das formigas.

Descrição

Podemos reconhecer uma formiga dos outros himenópteros pela presença de uma antena em forma de cotovelo, e pela presença de uma cintura, que pode ter um ou dois segmentos, também chamados de nós.

A classificação das formigas:

Reino: Animal

Filo: Arthropoda

Classe: Insecta

Ordem: Hymenoptera

Estes insetos distribuem-se por todos os continentes com exceção dos pólos. Estima-se que existam por volta de 18.000 espécies de formigas sendo que 10.000 já foram descritas. No Brasil ocorrem aproximadamente 2.000 espécies sendo que somente de 20 a 30 são consideradas pragas. As demais são extremamente benéficas. Elas dispersam sementes contribuindo para o reflorestamento de muitos ecossistemas, como o Cerrado, a Mata Atlântica, a Caatinga e os Campos; promovem a germinação das sementes, pois removem a polpa dos frutos; fazem a poda de algumas plantas promovendo seu crescimento vegetativo; exercem importante papel na aeração do solo; incorporam matéria orgânica à terra tornando-a fértil; são predadoras de diversos artrópodes, muitos deles pragas agrícolas, além de serem predadoras de outras espécies de formigas.

As espécies consideradas pragas são as formigas cortadeiras (saúvas e quenquéns) representadas pelos gêneros Atta e Acromyrmex e as formigas domésticas. Dentre estas últimas citamos as mais importantes: Formiga-fantasma (Tapinoma melanocephalum), Formiga-louca (Paratrechina longicornis), Formiga lava-pés (Solenopsis spp.), Formiga cabeçuda (Pheidole spp.), Formiga carpinteira ou sará-sará (Camponotus spp.), Formiga acrobática (Crematogaster spp.), Formiga Argentina (Linepithema humile), Pixixica ou pequena formiga de fogo (Wasmannia auropunctata), formiga do faraó (Monomorium pharaonis).

sábado, 13 de setembro de 2008

Chineses constroem barragem para proteger fósseis

A China ergueu uma grande barragem de terra para proteger de inundações um sítio arqueológico que abriga fósseis de dinossauros, informou a mídia estatal.

Trabalhadores da Província de Heilongjiang, no norte do país, levaram três anos para completar o aterro de 1.450 m, segundo a agência Xinhua.

"A barreira poderá proteger efetivamente a serra dos dinossauros de ameaças de inundações e erosão pela água", disse Li Jinshan, vice-diretor do Escritório Administrativo do Parque Geológico Nacional de Dinossauros Jiayin.

Milhares de fósseis de dinossauros foram desenterrados de uma montanha contínua ao rio que forma a fronteira China-Rússia. Treze esqueletos foram reunidos, acrescentou a Xinhua.

Pelo menos 100 outros esqueletos devem estar enterrados na área, disseram à agência arqueólogos.

"Todo verão, fortes correntes de água provocam erosão em partes da montanha, deixando os fósseis dos dinossauros expostos", disse a Xinhua. "No passado, muitos fósseis foram levados embora pela água

Fóssil mostra primeiro animal que teria feito sexo

Uma espécie de minhoca de 30 cm de comprimento, que vivia no fundo do mar, pode ter sido o primeiro ser vivo a praticar sexo, há pelo menos 565 milhões de anos, segundo descoberta da paleontóloga Mary Droser, da Universidade da Califórnia Riverside.A paleontóloga e sua equipe argumentam que o ecossistema da Terra já era complexo muito antes do que se pensava, ainda na Era Neoproterozóica, quando começaram a aparecer os primeiros organismos multicelulares.Até hoje acreditava-se que os primeiros organismos multicelulares eram simples, e que as estratégias atuais usadas pelos animais para sobreviver, se reproduzir e crescer em números só teriam aparecido bem depois, por causa de uma série de fatores, que incluiriam pressões evolucionárias e ecológicas, impostas por predadores e pela competição por alimentos e outros recursos.Mas a paleontóloga encontrou fósseis da Funisia dorothea no deserto do sul da Austrália, que demonstram que o organismo tubular tinha vários meios de crescer e se reproduzir - similares às estratégias usadas pela maioria dos organismos invertebrados para propagação atualmente.

Há 540 milhões de anos
A Funisia dorothea crescia em abundância, cobrindo o solo do oceano, durante a Era Neoproterozóica, um período de 100 milhões de anos que se encerrou há cerca de 540 milhões de anos, quando não havia predadores.

"O modo como a Funisia aparece nos fósseis mostra claramente que os ecossistemas eram complexos desde muito cedo na história dos animais na Terra - isso é, antes de os organismos desenvolverem esqueletos e antes do surgimento da predação ampla", disse Mary Droser, que descobriu os organismos pela primeira vez em 2005.

"Geralmente, os indivíduos de um organismo crescem próximos uns aos outros, em parte, para garantir o sucesso reprodutivo", afirmou a paleontóloga. "Na Funisia, nós estamos muito provavelmente vendo reprodução sexual num antigo ecossistema - possivelmente a primeira ocorrência de reprodução sexual entre animais em nosso planeta".

Os fósseis mostram grupos de indivíduos da espécie com aproximadamente a mesma idade, o que sugere uma "ninhada", o que, normalmente, seria fruto de reprodução sexual, afirma a cientista.

"Entre os organismos vivos, a produção de ninhadas quase sempre é fruto de uma reprodução sexuada, e muito raramente de reprodução assexuada", disse Droser. Além das ninhadas, o organismo se reproduzia por "brotos", gerando novos indivíduos a partir de pedaços, e cresciam adicionando pedaços às suas pontas.

Segundo a paleontóloga Rachel Wood, da Universidade de Edimburgo, na Escócia, a descoberta mostra que estratégias de desenvolvimento fundamentais já haviam sido estabelecidas nas primeiras comunidades animais conhecidas, há cerca de 570 milhões de anos.

"O fato de que a Funisia mostra o crescimento em grupos de indivíduos próximos uns aos outros no solo do mar nos permite inferir que esse organismo também se reproduzia sexualmente, produzindo ninhadas limitadas de larvas", disse a paleontóloga, que não está envolvida no estudo.

"Este é o modo como muitos animais primitivos, como esponjas e corais, se reproduzem e crescem hoje em dia. Então, apesar de não conhecermos as afinidades de muitos desses animais mais antigos, nós sabemos que suas comunidades foram estruturadas de modos muito similares aos que existem ainda hoje" O estudo de Mary Droser foi publicado na edição desta sexta-feira da revista científica Science.

Gene da minhoca pode ser chave antienvelhecimento

Cientistas descobriram que mais de uma dúzia de genes desempenham um papel crucial no processo de envelhecimento, despertando a esperança para o desenvolvimento de tratamentos para retardar o envelhecimento. Os pesquisadores da Universidade de Washington, em Seattle, nos Estados Unidos, e de outras instituições, disseram na revista Genome Research que identificaram 25 genes que influenciam a longevidade em dois organismos - fermento biológico (Saccharomyces cerevisiae, um fungo) e minhoca (nematóide) e que pelo menos 15 deles possuem versões similares em seres humanos.

"É razoável especular que muitos dos genes identificados em nosso estudo também regulam a longevidade em humanos", disse Matt Kaeberlein, da Universidade de Washington.

Encontrar genes semelhantes nestes dois organismos é significativo, já que as duas espécies estão tão distantes na escala evolucionária - fermento biológico e minhocas são separados por 1,5 bilhões de anos na evolução.

Ao tentar compreender o funcionamento desses genes, os cientistas esperam descobrir meios de retardar o envelhecimento e de tratar doenças associadas ao processo.

Uma análise mais detalhada revelou ainda que muitos desses 25 genes estão ligados a sinais químicos gerados por alimentos. Estudos anteriores mostraram claramente que a redução drástica no número de calorias na dieta de um organismo pode prolongar sua vida, embora isso ocorra, com freqüência, em detrimento da fertilidade

Minhocas podem ajudar a limpar solo contaminado

Cientistas descobriram como minhocas que consomem metal pesado acabam ajudando plantas a limpar o solo contaminado. Pesquisadores da Universidade de Reading, na Inglaterra, encontraram mudanças sutis nas propriedades de metais à medida que minhocas ingeriam e expeliam o solo onde esses metais se encontravam.genes da minhoca pode ser chave antienvelhecimento e fóssil mostra o primeiro animal a fazer sexo.Essas mudanças fizeram com que fosse mais fácil para as plantas absorver metais pesados - altamente tóxicos e prejudiciais à saúde humana - da terra. As plantas podem normalmente absorver metais pesados do solo e incorporá-los em seus tecidos, mas esse é um processo que pode levar bastante tempo. Por isso, se as minhocas podem fazer com que os metais se tornem mais fáceis de ser absorvidos pelas plantas, elas se tornarão as "guerreiras ecológicas do século 21", disseram os cientistas no British Association Science Festival, em liverpoorl. Segundo os pesquisadores, as minhocas são verdadeiros "detetives do solo": a presença delas pode ser um indicativo sobre a saúde geral da terra. Esse papel é possível porque as minhocas desenvolveram um mecanismo que permite que elas sobrevivam em solo contaminado com metais tóxicos, incluindo arsênio, chumbo, cobre e zinco."As minhocas produzem um tipo de proteína que envolve determinados metais e as mantêm seguras (de intoxicação)", explicou o pesquisador Mark Hodson.A análise dos metais foi possível com o uso de um equipamento chamado Diamond Light Source, que utiliza a tecnologia de raios-X para determinar a propriedade de partículas "mil vezes menores do que um grão de sal". BBC Brasil

Espécie de canguru é enviada ao seu habitat natural

Um dos 17 animais recuperados pelas autoridades na IndonésiaUm dos 17 animais recuperados pelas autoridades na Indonésia

Dezessete exemplares de uma espécie de canguru conhecida como Dusky Pademelo foram recuperados hoje pelas autoridades indonésias. Os animais eram mantidos ilegalmente como animais de estimação em Jacarta.

Os antigos proprietários não tiveram suas identididades reveladas. Agora, os cangurus em miniatura serão enviados para o seu habitat natural, a floresta de Nayaro, localizada na província de Mimika, em Papua.

Com agências internacionais

terça-feira, 10 de junho de 2008

aves

As aves ocupam todos os continentes, os mares e a maioria das ilhas. Vivem desde o nível do mar até acima da linha das florestas nas montanhas, mesmo Foto: APacima de 6000 metros no Monte Everest. Apesar da sua capacidade de vôo, elas se enquadram na lei de distribuição animal, cada espécie ocupando uma área geográfica pré-definida. Podem ser encontradas em pradarias, costas oceânicas e margens de águas continentais, em pântanos e em águas salgadas e doces, em campos abertos, no cerrado e savanas, árvores de florestas e campos, nas regiões polares, em regiões tropicais. Nos rios, lagos e charcos, suas margens servem de moradia para muitas aves nadadoras ou mesmo para aquelas que dependem deles para se alimentar. As árvores das florestas e dos bosques fornecem abrigo para aves pequenas, que passam o dia a esvoaçar entre ramos cheios de folhas. Nas florestas tropicais quentes do Globo os troncos das árvores elevam-se como colunas e suas copas formam um teto de folhas. Voando entre as árvores, as aves podem apanhar frutos, sementes, brotos e insetos dos quais pode se alimentar. As aves da costa pousam na água e ficam a boiar, às vezes metendo a cabeça dentro da água para obter alimento. Nos campos abertos elas correm com suas longas pernas a busca de serpentes, pequenos animais que lhes servem de alimento. As aves de rapina, normalmente moradoras de regiões de montanhas, observam suas presas de longe e dão golpes certeiros, com suas garras afiadas e bicos dilaceradores, para apanhá-las em pleno vôo.às aves de companhia, aquelas que, tipicamente, vivem nas nossas casas sem outra função que não seja alegrar-nos com as suas cores e o seu canto, mas também a aves silvestres que, vivendo em liberdade, também nos dão a alegria do seu canto ou, simplesmente, o vislumbre da sua beleza.

segunda-feira, 9 de junho de 2008

ORIGEM DAS AVES



Na época em que os dinossauros dominavam o planeta surgiram as aves. Aliás, foi a partir de um grupo de dinossauros que elas evoluíram. Existiam répteis voadores chamados pterodáctilos, mas não foram estes que deram origem, mas sim um grupo que caminhava sobre o solo. O fóssil do Arqueoptérix (ave primitiva) representa a ave mais primitiva de que se tem conhecimento. Metade ave, metade réptil, possuía o corpo recoberto pelas penas, sendo esta uma das características mais marcantes das aves. Ele tinha características de répteis, como a boca com dentes, ossos pesados e uma longa cauda. Durante a evolução do grupo das aves foram surgindo adaptações específicas para o vôo, tornando-as principalmente mais leves.Em todo o mundo são mais de 8500 aves. Brasil possui mais de 1500 espécies. A principal característica destes animais é a presença de penas, que protegem o corpo contra perdas de água e calor e permitem o vôo. Mas nem todas as aves voam, algumas espécies como a Ema e o Avestruz, correm com muita velocidade. As aves são vertebrados com penas e possuem estruturas modificadas para o vôo e para um ativo metabolismo. Todas as aves tiveram um ancestral comum, o qual voava. Entretanto, no caminho da evolução, algumas aves perderam a capacidade de voar (grupo das Ratitae), como a ema.

Existem outras que preservaram algumas características bem próximas a do ancestral comum, como a cigana (Opisthocomus hoatzin), encontrada na Floresta Amazônica, cujos filhotes nascem com dois dedos nas extremidades das asas e que se atrofiam durante o crescimento.

Como o vôo requer alto consumo de energia, as aves evoluíram como animais endotérmicos, ou seja, aqueles cujo calor interno é gerado a partir de reações metabólicas energéticas, ou homeotérmicos, cujas taxas metabólicas são mais altas. Para manter a temperatura do corpo elevada e constante, consomem muito alimento e oxigênio que são necessários para as reações internas produtoras de calor.

Outras adaptações facilitam e possibilitam o vôo e a flutuação, diferenciando-as de outros animais. Estas adaptações são Bico córneo não maçico, sem dentes;Ossos ocos, finos e leves;Músculos peitorais bem desenvolvidos;Penas diferenciadas para o vôo;Isolamento térmico através da camada de gordura subcutânea e penas;Glândula que libera substância oleosa impermeabilizante e a camada de ar retida entre as penas facilitam a flutuação das aves aquáticas;Os pulmões possuem expansões membranosas denominadas sacos aéreos, os quais aumentam a superfície de contato para absorção do oxigênio. Além disso, os sacos aéreos expandem-se pelo interior de muitos ossos, tornando o animal mais leve.

Os sentidos, com exceção do olfato, são bem desenvolvidos. A digestão é facilitada pelo papo (onde o alimento fica armazenado até seu amolecimento pela ingestão de água) e pela moela (onde ocorre a trituração do alimento).

A fecundação é interna; e a fertilização se dá por atrito entre as cloacas, com exceção do pato, do marreco, do ganso, da ema e do avestruz, cujos machos possuem pênis. São ovíparas e os ovos necessitam ser chocados. Os mesmos possuem uma grande quantidade de gema, que é a fonte alimentar do embrião até seu nascimento.

quarta-feira, 4 de junho de 2008

linguado



Estes peixes possuem os dois olhos e a coloração de um mesmo lado do corpo. São muitissimo comprimidos, bênticos a apóiam-se totalmente sobre o lado sem olho, ficando permanentemente deitados no fundo. Outras características morfológicas são a dorsal e anal longas, aquela com início geralmente no alto da cabeça e ambas terminando muito próximas à caudal, quando não contínuas co esta. Boca variável e com dentes.

Carnívoros, predadores e presas importantes, são capazes de alterar totalmente a sua coloração, confundindo-se com o substrato de maneira impressionante e rapidíssima. Comumente estão semi-enterrados na areia do fundo, o que incrementa ainda mais seu mimetismo. Movem-se ondulando o corpo, s vezes com grande velocidade, mas preferem confiar em seu memitismo e são facílimos de serem alcançados pelo mergulhador e caçador submarino.

Ainda conforme Peixes Costa Brasileira, a época da reprodução varia, os ovos são pelágicos e flutuantes e as larvas são como as dos outros peixes, i.e., com orientação vertical e um olho de cada lado da cabeça. Com o crescimento, o crânio entorta e um olho migra para perto do outro, ao mesmo tempo que o peixe vai abandonando o nado normal para passar a se orientar em termos horizontais e a viver em contato normal com o substrato.Nessa região, vivem peixes adaptados a um ambiente muito diferente do costeiro. As es.pécies retratadas na publicação vivem entre 100 e 1500 metros de profundidade, são de pequeno tamanho, com adaptações morfológicas e fisiológicas complexas e pitorescas

Sua importância não está na pesca, mas no elo que constituem entre os componentes iniciais e finais da cadeia alimentar de mar aberto: elas servem de alimento para peixes de grande valor comercial, como atuns. A identificação desses espécimes é indispensável para a elaboração de estratégias de conservação e uso sustentável do ecossistema marinho de profundidade.Peixes costeiros, entre 0-40 metros, muito comuns em baías, praias e próximo a ilhas, sobre fundos de areia ou lodo. Aparentemente a reprodução ocorre no inverno e geralmente podem ser encontrado em pequenos grupos de 3-15 indivíduos. Os exemplares maiores são mais solitários. Corpo elíptico, raios centrais da caudal maiores.

terça-feira, 3 de junho de 2008

TUBARÃO-MARTELO

Os tubarões são animais muito importantes para o equilíbrio de quase todos os ecossistemas marinhos.Estas criaturas tem fama de serem terríveis assassinos. Na realidade, poucas espécies representam algum tipo de risco para o homem.Os tubarões tiveram suas populações drasticamente reduzidas neste último século e muitas espécies se encontram em situação de grande perigo. Mais de 30 espécies de tubarão estão em risco no Brasil (quase 40% das espécies presentes em nossa costa)



Nome comum de aproximadamesnte dez espécies aparentada de tubarões que vivem em mares tropicais e temperados. Duas grandes extensões planas e laterais da cabeça dão-lhes uma força hidrodinâmica que lhes permite girar com mais rapidez que outros tubarões. Pertence a família dos Esfurnídeos, ordem dos Galeiformes.

É comum em toda a costa brasileira. Atinge 4,2 metros de comprimento. Sua cabeça possui formato curioso que lhe dá o nome de martelo: são duas laterais proeminentes na cabeça, onde localiza seus olhos. Alimenta-se de animais escondidos na areia do fundo do mar. É considerada uma espécie semi-oceânica.


Tubarão na qual a cabeça explica o nome, mas não muito a função. É como as outras espécies do gênero, um dos grandes peixes que se aproximam das praias. Alcança proporções descomunais, chegando a medir 4m de comprimento e pesar 400 kg, ainda que os maiores exemplares capturados nas praias não passem de 10,20kg. Pesca-se com materiais pesados e iscas comuns a cações, anzóis no fundo.

O tubarão-martelo é uma das espécies mais comuns, ocorrendo muitas vezes em grandes cardumes em águas pouco profundas. Ninguém sabe por que a cabeça do tubarão-martelo evoluiu neste curioso formatoPara alguns biólogos, este formato lhes proporciona uma vantagem sensorial na localização de presas, enquanto outros acreditam que ajuda a manter o tubarão em estado de equilíbrio flutuante dentro da água.As barbatanas de tubarão-martelo constituem um manjar muito apreciado na Ásia oriental, embora o corte de barbatanas de tubarão-martelo e de outros tubarões seja proibido em muitos países. Atinge 4,2 metros de comprimento. Sua cabeça possui formato curioso que lhe dá o nome de martelo:s na areia do fundo do mar. É considerada uma espécie semi-oceânica . duas laterais proeminentes na cabeça, onde localiza seus olhos. Alimenta-se de animais escondido. Duas grandes extensões planas e laterais da cabeça, dão-lhes uma força hidrodinâmica ascensorial que lhes permite girar com mais rapidez que os outros tubarões. Tamanho Máximo: 5,5 metros / 400 kg - Distribuição: Águas temperadas do mundo inteiro, do sul do Canadá ao Chile e Nova Zelândia -Reprodução: Vivíparos. Entre 20 e 40 crias por ninhada.

ARRAIAS

( Arraia de água doce ) Denominação comum à todos os peixes Batóides. Possuem esqueleto cartilaginoso, fendas respiratórias na face abdominal e grandes nadadeiras peitorais. Classe dos Seláquios, pertencem à família dos Paratrigonídeos. É o mesmo que raia, e seu ferrão venenoso, geralmente na sua cauda é muito perigoso.
A Arraia é um peixe cartilaginoso semelhante a um disco achatado nas bordas,
Possuem esqueleto cartilaginoso, fendas respiratórias na face abdominal com nadadeiras peitorais. Algumas chegam a pesar mais de 150 quilos na idade adulta. Tem o hábito de ficar imóvel no fundo do rio, de preferência em águas lamacentas

Habitam águas tropicais de pouca e média profundidade, alimentando-se de peixes "bentônicos" (de fundo), moluscos e crustáceos. Podem atingir até 3 metros de comprimento e 2,5 de diãmetro chegando a pesar até 400 kg, a exemplo das arraias jamantas. Por sinal estas são muito dóceis permitindo a aproximação e alimentação das mesmas, não oferecem nenhum risco ao ser humano. Já outras espécies como a raia manteiga, raia da pedra... são dotadas de um poderoso ferrão venenoso na cauda cuja espetada causa à vítima imensas dores, febre, inchaço e paralisia do local atingido, algumas vezes pode ser fatal (já constatei a morte de um pai de amigo por ferroada em uma pesca submarina, quando a raia ferrou o coitado e o arrastou até acabar o ar comprimido, ocasionando sua morte). Pode ser pescada com equipamento barra-pesada e iscas tais como camarão, peixes,cavalinha,parati,etc.
Deve-se tomar cuidado para não pisar numa arraia, pois apesar de não ser venenosa possui um ferrão coberto de limbo que dilacera a parte atingida provocando infecção e dores terríveis no homem, que pode ficar imobilizado por vários dias.


Caranha

peixes de escamas, possui corpo forte e alongado, cabeça e boca grandes dotado de lábios grossos e poderosa dentição. A nadadeira dorsal é espinhosa e a caudal pouco furcada. A coloração é muito variável, pode ser pardo esverdeado, com manchas escuras indistintas, róseo escuro ou pardo avermelhado, dependendo da profundidade e habitat em que o peixe está. As nadadeiras dorsal e caudal são cinza escuro, as peitorais, ventrais e anal são claras ou róseas. Alcança cerca de 1,5m de comprimento e mais de 75kg. .

caranha3.bmp

Lutjanus cyanopterus

Peixe muito comum ao longo da costa brasileira, encontrado em áreas rochosas e de recifes. Pode entrar nos estuários até as áreas de água doce. Durante o dia costuma ficar entocado, saindo à noite para se alimentar. Alimenta-se de peixes, crustáceos, moluscos e equinodermos. Os peixes jovens formam grandes cardumes, que, às vezes se misturam a cardumes de outros peixes. Espécie muito voraz. A carne apesar de boa para o consumo, pode, em regiões coralíneas, apresentar toxinas.Peixe robusto e forte, atinge até 1,5m e mais de 70kg de peso. Habitante de águas tropicais e recifes de corais, muitas vezes chegam às arrebentações das praias, entrando pela desembocadura dos rios. Geralmente solitário, às vezes forma pequenos grupos. Pesca com material pesado e reforçado, anzóis encastoados e iscas no fundo como caranguejos, camarão, pequenos peixes, etc.

quarta-feira, 28 de maio de 2008

ANIMAIS MARINHOS.

Fundo do Mar
São animais vertebrados e aquáticos. Para simplificar são animais que possuem ossos e cartilagens que vivem na água. Para respirar o oxigênio contido na água utilizam as guelras (brânquias).

A maioria dos peixes possuem escamas, mas como toda a regra tema sua exceção o tubarão, por exemplo, não possui escamas! Os peixes impulsionam suas caudas para os lados para nadarem. Para que flutuem os peixes possuem um tipo de saco de ar!

O Plâncton é o principal nutriente do habitat marinho. Baleias, atuns, camarões, água-vivas dependem deste alimento sobrevivência. A grande maioria dos animais marinhos vive em águas rasas, perto das costas, onde há grande quantidade de alimento e luz.
Peixes que vivem em mar aberto aberto: Estes peixes vivem geralmente em cardumes, ou seja, vivem em bandos e nadam sempre juntos. É incrível como são ágeis mesmo nadando em conjunto, é um grande espetáculo acompanhar um cardume. Também é uma forma de defesa, se agrupam para se defenderem de ataques! Fazem parte deste grupo: as sardinhas, as anchovas, os atuns e muitos tubarões.

Peixes que vivem nos fundos:

Nunca viu um linguado! Não perca está experiência, eles vivem se arrastando nos fundos de areias, e acreditem tem os dois olhos de um mesmo lado! Vale à pena pesquisar mais sobre este peixe exótico! As garoupas, peixes grandes que podem ter até 2 metros de comprimento e até 300 kilos, também fazem parte deste grupo. Só que as garoupas preferem fundos rochosos!

Peixes que vivem nas profundezas:
São aquele que habitam o fundo do mar! O fundo do mar é uma ambiente hostil, escuro e a quantidade de alimento é escassa. Para enxergar neste habitat os peixes tem olhos enormes! Para a captura de alimento também contam com bocas enormes e dentes longos e afiados!

O Tamboril é um bom exemplo de peixe esquisito que vive nas profundezas. Como muitos animais do fundo do mar, têm iscas luminosas para atrair as presas.

Você sabe o que são fontes hidrotermais?

Podemos comparar as fontes hidrotermais aos oásis nos desertos. Estas fontes que liberam água quente rica em enxofre ficam perto dos chamados cristais oceânicos. (situadas na zona de separação de placas tectônicas, a água assim entre em contato com altas temperaturas). Cada uma destas fontes possui uma comunidade única de animais que por sinal são muito estranhos. São vermes gigantes, bactérias, moluscos, grandes crustáceos entre outros.

A primeira fonte hidrotermal em foi descoberta por acaso em 1977 nas Ilhas de Galápagos a cerca de 3.000 metros.

segunda-feira, 26 de maio de 2008

Baleia Azul

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Da metade do outono em diante, quando as águas começam a congelar na Antártica, as baleias Jubarte (Megaptera novaeangliae), iniciam sua migração em grupos à procura de águas mais quentes, fugindo assim do inverno antártico e buscando locais ideais para acasalar e reproduzir.

O único local do atlântico sul onde elas se reproduzem é justamente em Abrolhos, sendo que lá elas permanecem de julho até meados de dezembro.

Isso ocorre basicamente por três fatores:

1- Temperatura da água elevada.

As baleias Jubarte possuem uma espessa camada de gordura ao redor do corpo que, além de ser uma reserva energética, proporciona um isolamento térmico, protegendo-a do frio.

O filhote nasce com uma camada de gordura um tanto fina ao redor do corpo, se ele nascesse em locais com águas de baixa temperatura provavelmente não suportaria o frio e acabaria morrendo.

Abrolhos possui uma temperatura média da água durante o ano em torno de 25,5° C o que é considerado uma temperatura bastante amena.

2- Região de baixa profundidade e águas calmas.

Após o nascimento, a mãe auxilia o filhote no início do processo respiratório, levantando-o até a superfície para que ele possa respirar.

A profundidade ao redor do arquipélago fica em torno de 20m e as águas são relativamente calmas, fatores que facilitam esse processo.

3- Ausência de Orcas.

Pois são predadoras naturais da baleia Jubarte.

O ciclo reprodutivo dessas baleias inicia-se após o acasalamento, que ocorre na região do arquipélago. A partir daí elas migram para a Antártica onde ficam se alimentando até o final da gestação, então voltam novamente à Abrolhos para terem seus filhotes.

O período completo desse ciclo é de 11 meses, coincidindo assim com o tempo de gestação do animal.

Ao nascer, o filhote mede de 4 a 5m pesando de 1,0 a 1,5 toneladas, e quando adulto pode chegar a 16m e pesar até 40 toneladas.

Enquanto estão na Antártica, as baleias Jubarte se alimentam principalmente do krill (Euphausia), um pequeno camarão encontrado em abundância, além de outros pequenos crustáceos.

Com isso, constituem aquela camada de gordura que serve de reserva energética para o tempo em que estão longe do continente gelado, ou seja, as baleias só se alimentam no período em que estão na Antártica, com exceção dos filhotes, que recebem o alimento por parte da mãe desde o momento que nascem em águas tropicais, até voltarem às águas frias, época em que já terão também uma camada de gordura espessa o suficiente para garantir sua sobrevivência.

As fêmeas alimentam seus filhotes da seguinte forma:

Como não possuem mamas exteriorizadas (o que as auxiliam em relação a hidrodinâmica), as fêmeas, a partir de contrações abdominais, jorram o leite na água através de duas pequenas fendas na região ventral, estimuladas por pequenos toques promovidos pelo filhote.

Como esse leite possui uma alta taxa de gordura (em torno de 40%), ele não se dissolve na água, formando placas, como um plasma, que são abocanhadas pelo filhote.

Dessa forma o filhote mama, em média, 100 litros de leite por dia.

Em toda a temporada reprodutiva chegam à Abrolhos cerca de 1.500 à 1.800 baleias, sendo que o pico são nos meses de agosto e setembro.

Esses dados são obtidos através de estatísticas, e a identificação é possível graças as variações das manchas preta e branca existentes na região ventral da nadadeira caudal, servindo como uma impressão digital, através da qual se consegue individualizar o animal.

Conhecidas por seu temperamento dócil, desenvolvido sistema de vocalização e freqüentes acrobacias, são um espetáculo à parte para quem visita o arquipélago.