terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Gorilas órfãos ganham refúgio em plena selva do Congo

  • Cinco jovens gorilas já estão sendo preparados para voltar a seu habitat

Uma fundação com sede nos Estados Unidos criou, em plena floresta da República Democrática do Congo, um refúgio para gorilas órfãos, onde os animais podem ser tratados e preparados para voltar à vida selvagem.

O Centro de Reabilitação de Gorilas e Educação Conservacionista (Grace, na sigla em inglês) fica localizado em uma área de 140 hectares em meio à selva congolesa, na reserva natural de Tayna, podendo receber até 30 gorilas ao mesmo tempo.

Os animais hospedados em Grace foram confiscados de caçadores que os mantinham em cativeiro depois de caçar e matar seus pais para comercializar a carne ilegalmente. Depois do cativeiro, os animais seriam vendidos - vivos ou mortos.

Grace tem um centro veterinário (com atendimento clínico e área para cirurgias), dois "dormitórios" onde os animais passam a noite, um pátio interno para convívio entre eles e um observatório, de onde os gorilas podem ser vistos à distância, sem serem incomodados.

Os animais refugiados em Grace são todos da subespécie chamada Grauer, o maior dos quatro tipos conhecidos de gorila, podendo pesar até 230 kg. Os gorilas de Grauer vivem exclusivamente no leste da República Democrática do Congo.

A fundação Dian Fossey Gorilla Fund International, que deu início ao projeto Grace, afirma que o habitat destes animais está sendo cada vez mais dilapidado pela ação do homem. Em 1995, a estimativa era que existissem apenas 16 mil espécimes na região – e, segundo a entidade, o número hoje é certamente menor.

“Nós rezamos para que nenhum outro filhote seja levado por caçadores, mas nós sabemos que isto não é um pensamento realista", diz Sandy Jones, gerente da fundação. "Como o território dos gorilas de Grauer é tão vasto, e em sua maior parte inexplorado e inseguro, nós esperamos confiscar mais animais no futuro", afirma.

Quarentena
Os quatro primeiros gorilas chegaram ao refúgio em abril de 2010, com ajuda de um helicóptero da Monuc, a força de paz da ONU no Congo. Antes disso, eles passaram por uma quarentena na cidade congolesa de Goma, onde receberam os primeiros tratamentos.

Um dos gorilas tem apenas sete meses de idade e foi batizado de Kyasa. Resgatado em dezembro de 2010, o animal tinha uma ferida no quadril, causada por caçadores, além de apresentar sinais de estresse e desidratação.

Depois de um mês de quarentena em Goma, período no qual foi atendido por veterinários e tratadores, o jovem gorila recuperou a confiança. Depois de chegar em Grace, ele já é visto pendurado em árvores e tentando bater com as mãos no peito, como os adultos fazem.

Hoje, Grace já abriga cinco gorilas, enquanto seis outros estão em instalações temporárias na cidade de Kinigi, em Ruanda, onde passam por uma quarentena antes de ser transferidos.

Grace diz ser o único local do mundo que reabilita gorilas com a intenção de liberá-los para a vida selvagem. O processo pode levar muitos anos, já que não existe muito conhecimento a respeito dos gorilas de Grauer. Apenas dois espécimes vivem em zoológicos em todo o mundo - ambos em Antuérpia, na Bélgica.

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Os Répteis Marinhos

Os Répteis Marinhos formam um grande grupo de répteis que retornaram à água, enquanto os dinossauros dominavam a terra ( alguns já havia retornado bem antes do surgimento dos dinossauros), mas essa transição exigiu adaptações ao novo meio, suas extremidades se transformaram em barbatanas que os tornava mais ágeis na água, se arrastavam por praias para porem seus ovos e todos eles eram obrigados a retornar a superfície para respirar.
Eles não tinham competição com os dinossauros mais foram obrigados a competir com os peixes que naquela época já haviam quase terminado sua evolução e existiam em muitas formas e tamanhos. Os principais adversários dos Répteis Marinhos foram os tubarões que na época já tinham se tornado grandes predadores. Alguns Répteis Marinhos contornaram esses problemas e se tornaram umas das maiores e mais temíveis criaturas que
já existiram no planeta.
Hoje, somente alguns representantes de quatro grupos de répteis vivem no mar: tartarugas, crocodilos, lagartos e serpentes. Todas as espécies vivas de répteis marinhos descendem de ancestrais terrestres que, aproximadamente há 250 milhões de anos, na era do Cretáceo, regressaram ao mar. Surpreendente, muitas espécies de répteis terrestres evoluíram para vida aquática. Essa transição exigiu adaptações ao novo meio, suas extremidades se transformaram em barbatanas que os tornavam mais ágeis na água.

São animais de pele áspera e protegida por escamas. Estão distribuídos por todo o mundo e muitas vezes recebem conotações de animais perigosos e peçonhentos, caracterização que nem sempre se faz verdadeira e que leva muitas pessoas a matar estes animais indiscriminadamente, sendo que a esmagadora maioria dos répteis é de natureza inofensiva.

Possuem um coração com três cavidades, mas para realização de trocas gasosas usam exclusivamente os pulmões. Outra característica importante é a presença de ovos com casca, que permitiu a estes animais a completa independência da água para reprodução.

Muitos crocodilos podem ser encontrados em estuários, mas existe apenas um que vive no mar, o crocodilo marinho do Oceano Índico. As tartarugas marinhas podem ser encontradas em todos os oceanos em águas tropicais. Os lagartos e serpentes vivem essencialmente em estuários, áreas de baixa profundidade e em áreas de recife de coral.

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

cavalo -marinho

O cavalo-marinho é um peixe que causa muita curiosidade na criança. Sua cabeça é parecida com a do cavalo, por isso recebe esse nome, e fica posicionada para frente enquanto nada. Outra coisa que chama bastante atenção nesse animal é a posição vertical que fica ao se movimentar pela água. Sua boca é bem pequena e seus movimentos são lentos.

Na hora de se alimentar, os cavalos-marinhos não costumam ir atrás de alimentos. Eles usam sua longa cauda para se agarrar às plantas que ficam no fundo do mar e comem o que estiver passando por ele ali naquele momento. Esse é um dos motivos de não podermos misturar os cavalos-marinhos com outros peixes em aquários. Com certeza, eles morreriam de fome, pois os peixes iriam comer toda a comida que fosse colocada para eles.

É o cavalo-marinho "papai" que cuida dos seus filhotes antes e depois de nascer. Após o nascimento, num período mais ou menos de quarenta e cinco dias, ele alimenta os pequeninos, até que chega o momento deles aprenderem a se virar sozinhos.

O formato do seu corpo e a cor de sua pele fazem com que os cavalos-marinhos, muitas vezes, consigam se esconder no meio das plantas e pedras que ficam no fundo do mar para se proteger dos outros peixes que querem comê-los.

Há algumas espécies de cavalos-marinhos no Brasil que estão sendo ameaçadas de extinção. O homem quer pegá-los para usar na medicina e na ornamentação de aquários. Não há controle sobre isso. Portanto, se o homem continuar tomando essa atitude, os cavalos-marinhos não existirão mais. Vamos torcer para que isso não aconteça.

terça-feira, 7 de outubro de 2008

BALEIA-DE-BICO-DE-GIRRAFA.


Distribuição
As baleias-de-bico-de-garrafa podem ser encontradas principalmente nas zonas de águas profundas do Atlântico Norte, embora se registem avistamentos ocasionais até à latitude das ilhas de Cabo Verde.
Apesar de não haver garantias, está a ser estudada a possibilidade de haver grupos residentes destes animais em redor das ilhas do Açores e não estarem de passagem, como até agora se pensava, o que alteraria significativamente o que se sabe sobre os hábitos destes animais.
Alimentação
A base da alimentação destas baleias são os cefalópodes, principalmente lulas e chocos, e ocasionalmente peixes.
Estado de conservação
Até meados dos anos 90, a espécie foi considerada vulnerável. Neste momento, contudo, o seu estado de conservação é pouco preocupante, dado nos últimos anos se ter sentido um pequeno, mas seguro, aumento do número destes animais.
Gestação e maturidade sexual
A maturidade sexual desta espécie acontece após os 7 anos para as fêmeas, e mais 2 ou 3 anos para os machos.
O tempo de gestação nesta espécie é de cerca de um ano, findo o qual nasce quase sempre apenas uma cria.
Tamanho
Os machos desta espécie podem atingir os 9,5 metros e pesar até 7 toneladas, e as fêmeas os 8,5 metros e as 5 toneladas.
Longevidade
Estimada em 40 anos

foca*de*cristal


Estes animais habitam as terras geladas e as águas frias em torno do Círculo Polar Ártico, com grades comunidades no Canadá, Alasca, Labrador, Rússia e Gronelândia. Podem ainda ser encontradas com alguma frequência nas costas da Islândia.

O
casionalmente, fazem migrações pelo Oceano Atlântico em grupos familiares. Com alguma frequência são referenciados alguns avistamentos de animais desta espécie perto das ilhas portuguesas dos Açores e Madeira, ou ainda nas águas cálidas das Caraíbas.
Por vezes, aparecem animais feridos, demasiados fracos ou demasiado jovens para seguirem viagem, em praias europeias com costa atlântica. A grande maioria é recolhida, tratada e enviada de volta à liberdade em zonas onde haja comunidades de animais desta espécie.

A base da alimentação das focas-de-crista consiste em peixes, crustáceos, e cefalópodes.
Estes animais são conhecidos por fazerem mergulhos longos e prolongados em busca de alimento, estimando-se que possam ir até aos 1000 metros de profundidade e possam suster a respiração por cerca de 50 minutos.

A
pesar de serem caçadas em alguns locais para lhes ser retirada a pele, estima-se que existam cerca de 650.000 animais desta espécie, número que se tem mantido constante, pelo que o seu estatuto é considerado seguro.

A maturidade sexual destes animais acontece, para as fêmeas, por volta dos 3 a 6 anos, enquanto nos machos acontece entre os 5 e os 7 anos. Este factor está relacionado com o seu peso, sendo de cerca de 75 kg para os machos, e 50 kg para as fêmeas, costumando estes pesos ser atingidos dentro dos parâmetros temporais apresentados em cima.

A
gestação das focas dura no máximo 11,5 meses, podendo não ir além dos 8,5 meses. Nasce quase sempre apenas uma cria, os partos múltiplos são muito raros.

Os machos desta espécie atingem os 3,0 metros e podem pesar 400 kg, e as fêmeas raramente ultrapassam os 2,4 metros e os 220 kg

A esperança de vida destes animais é de 35 anos, em liberdade, sendo que em cativeiro podem viver durante mais algum tempo.

lobo marinho


Em Portugal, o lobo marinho está limitado a uma zona nas Ilhas Desertas, no arquipélago da Madeira. Esta espécie, conhecida por foca-monge, existe ainda em pequeno número na Costa Africana e em vários territórios no Mediterrâneo, principalmente na costa grega.
Na Madeira, esta espécie era, noutros tempos, muito frequentemente encontrada. Na altura em que as ilhas do arquipélago foram colonizadas pelos portugueses, um dos pontos onde se podia encontrar grande quantidade destes animais era a actual Vila de Câmara de Lobos, que deve a esse facto o seu nome.
A caça permanente, durante muitos anos, foi o motivo de estes animais quase terem desaparecido.
No final do século passado, esta colónia estava em declínio acentuado. Entretanto, a intervenção e a protecção a que foi sujeita levou a que, nos últimos anos, o número de indivíduos tenha aumentado, levando a um cenário bem mais animador. Não obstante continue a ser necessário monitorizar e acompanhar este grupo, para que o trabalho arduamente desenvolvido por alguns não seja perdido a qualquer momento, e para que esta espécie se mantenha observável em território nacional.

Neste momento, o grupo conta já cerca de 25 animais, ao passo que, no momento em que foi protegido, não atingia os 10 elementos.
A soma de todos os animais desta espécie, a viver em estado selvagem, nas colónias existentes e monitorizadas, já não deve atingir os 500 animais.

Uma foca desta espécie, pode atingir os 3,5 metros e pesar mais de 300 quilos.
Os lobos marinhos, a viver em liberdade, podem ter uma esperança de vida que rondará os 30 anos.

ANIMAIS MARINHOS.

O Projeto Mamíferos Marinho foi criado em 1988 com objetivo de Proteger os Mamíferos Marinhos e seus ecossistemas no Litoral Sul do Brasil através de ações em Pesquisa, Monitoramento e Educação Ambiental.
A Baleia Franca (Eubalaena australis) migra para o litoral Sul do Brasil em períodos de reprodução e criação de filhotes (inverno e primavera) onde, seu principal ponto de concentração é a Ilha dos Lobos. Dóceis e lentas, apresentam calosidades na cabeça.
O Boto Tursiops truncatus durante todo o ano pode ser avistado nas desembocaduras dos rios Mampituba e Lagoa dos Patos em busca de cardumes de peixes.
A LONTRA(Lutra longicaudis) ocorre em uma grande variedade de habitats como arroios e banhados e os oceanos associados a lagoas costeiras.
Já o lobo marinho do peito branco (Arctocephalus tropicalis) é habitante das ilhas isoladas subantárticas e ocasionalmente, durante deslocamentos erráticos, aparecem no litoral Sul.
O lobo marinho (Arctocephalus australis), possui hábitos mais oceânicos e também ocorre nos Refúgios. Pode atingir cerca de 1,80m e os machos podem pesar cerca de 150 kg. Pode ser identificado por seu focinho pontudo e orelhas visíveis. Geralmente são filhotes que aparecem nas praias do Rio Grande do Sul

O leão marinho (Otaria flavescens), é um grande pescador. Possui uma Juba avermelhada e se alimenta basicamente de pescados. Pode atingir cerca de 3,0 metros de comprimento e pesar até 300Kg. Pescadores e leões marinhos estão sempre proximos a grandes cardumes. As vezes os leões marinhos comem nas redes e acabam rasgando-as. Este conflito gera agressões que são a principal causa de mortalidade desses animais.