segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Os Lobos

Desde que nos lembramos que ouvimos histórias sobre os lobos: O capuchinho vermelho, os três porquinhos, etc. Todas estas histórias são interessantes, mas não contam a verdade sobre os lobos. Nestas histórias o lobo é sempre o mau, perigoso e traiçoeiro, mas a verdade éque os lobos não são maus nem bons. São apenas animais que têm sido mal compreendidos ao longo dos tempos O Lobo pertence ao reino Animal e dentro deste à classe dos Mamíferos e à ordem dos Carnívoros. Os Carnívoros, assim chamados porque se alimentam principalmente de carne, dividem-se em sete famílias, pertencendo o lobo à família Canidae, que inclui ainda o coiote, o chacal, o cão e a Lobo. Os quatro primeiros pertencem ao género Canis, enquanto a Lobo pertence ao género Vulpes. O género, por sua vez, engloba um certo número de espécies. Existem duas espécies de lobo: o cinzento, designado por Canis lupus, e o lobo vermelho, chamado Canis rufus.
O lobo vermelho encontra-se infelizmente extinto no seu estado selvagem. O lobo cinzento é pois o único que ainda podemos encontrar em liberdade em diversas regiões do mundo. Uma das subespécies do lobo cinzento que ainda sobrevive, se bem que em número reduzido, encontra-se na Península Ibérica e designa-se cientificamente por Canis lupus signatus.

Os lobos são animais de grande porte, de cabeça volumosa, com orelhas triangulares e rígidas e olhos frontalizados, oblíquos e cor de topázio, membros compridos (a altura ao garrote variando entre os 65 e os 80 cm) e patas volumosas. Os animais adultos têm entre 110 a 140 cm de comprimento médio do corpo, variando o comprimento da cauda, que é espessa, entre os 30 e os 45 cm; o peso oscila entre os 30 e 45 kg, sendo, em geral, as fêmeas menos pesadas que os machos. Os lobos do Norte são maiores que os do Sul.
A pelagem deste canídeo apresenta duas fases: a pelagem de Inverno, densa e constituída por pêlos compridos e fortes, sob os quais se encontra uma espessa camada de pêlos lanosos; a pelagem de Verão, constituída por pêlos curtos e muito menor quantidade de pêlos lanosos.
A mudança da pelagem de Inverno para a de Verão é um processo gradual que ocorre durante os meses de Abril - Maio, processando-se o fenómeno inverso em Outubro - Novembro. A cor da pelagem é extremamente variável: do branco ao negro, passando pelo cinzento, grisalho, ocre e castanho. Usualmente estas tonalidades misturam-se, conferindo à pelagem uma cor acastanhada, sendo as cores mais claras, em geral, características das regiões do Norte e as mais escuras do Sul. Os lobos têm uma visão extraordinária, com boa percepção do relevo e da distância, um ouvido muito sensível e um olfacto apuradíssimo.

elefante africanos


O elefante africano é um paquiderme de grande estatura, que vive em longos territórios da África Central e do Sul. É o maior mamífero terres
As manadas de elefantes são matriarcais, é sempre uma fêmea que lidera o grupo. Tem como obrigações memorizar os locais onde existe água nos tempos de seca e garantir o bem estar do grupo. Sempre que um jovem macho atinge a maturidade sexual e deixa de respeitar a hierarquia, é expulso da manada pela fêmea dominante.
Os elefantes africanos distinguem-se dos seus primos asiáticos pela estatura - são bastante maiores - e pelo seu grande par de orelhas, já que os asiáticos tem esses apêndices bem mais pequenos.
A tromba é fundamental para a sua sobrevivência e desde muito cedo que os jovens aprendem a dominá-la para beber água, para levar a comida à boca e para tomarem os banhos de água ou lama. Serve ainda, naturalmente para reconhecer os cheiros e distinguir qual o alimento que lhes convem.
Outro facto curioso respeitante a estes animais é que procuram zonas previamente definidas quando sentem que os seus dias estão a acabar, e depois, sempre que a manada passa por esses locais, os indivíduos acariciam os ossos dos seus antepassados com a tromba, o que leva os cientistas a pensar que algum cheiro característico fica nos ossos.
Estes animais sobrevivem somente à custa de ervas, folhas e capim, que comem em grande quantidade, podendo um animal adulto ingerir cerca de 250 a 300 kg de alimento por dia, o que os faz andar numa busca incessante de vegetação e água.
Os elefantes africanos têm sido abatidos por caçadores furtivos ao longo de décadas, com o único propósito de retirar as suas presas, que atingem preços exorbitantes no mercado negro. Nos últimos anos, o comércio de presas de elefante foi, finalmente, proibido e grandes quantidades de presas foram queimadas, na esperança de mostrar aos caçadores que o seu negócio chegou ao fim.
As guerras permanentes em que quase todos os países africanos se viram envolvidos, levou a que esta espécie tenha desaparecido de vastos territórios, já que a venda das suas presas permitia às tropas garantir parte da quantidade de armamento necessário para as suas guerras, que na maior parte das vezes aconteciam por questões tribais.
Em alguns locais, foram criadas reservas para a sua protecção, o que levou a uma sobrepopulação em alguns desses parques. Como resultado deste aumento do número de animais, as reservas abrem periódicamente as suas portas a caçadores, que podem caçar, com autorização, alguns elefantes mais velhos ou os mais problemáticos. Este procedimento alivia a pressão sobre a caça clandestina nos locais onde existe menor número de exemplares e mantém as manadas controladas dentro das reservas.
As fêmeas, que têm o nome de álias, atingem a maturidade sexual por volta dos 12 anos. As crias nascem após uma gestação de cerca de 22 meses, apenas uma por parto, só raramente acontecendo casos de partos múltiplos. Uma ália pode procriar a cada quatro anos, já que amamentam as suas crias até aos dois anos e só depois voltam a engravidar, tendo pela frente mais cerca de dois anos de gestação.
As crias são sempre protegidas pelos outros elementos do grupo, e vivem como se fosse numa creche, em conjunto e vigiadas em permanência pelos mais velhos. Os elefantes não têm predadores naturais, embora ocasionalmente uma cria muito jovem possa ser atacada por um leões famintos. Por esse motivo, os adultos colocam sempre as crias no centro da manada.
Na época do cio, os machos segregam uma substância odorífera que escorre, a partir das têmperas, pela cabeça abaixo. Nesta altura, os elefantes machos ficam muito agitados e tornam-se violentos.
Um elefante africano pode medir cerca de 6 m de comprimento, ter mais de 4 m de altura e pesar cerca de 6500 kg. A sua esperança de vida é de cerca de 50 anos.

Leão

O leão vive num vasto território, que vai desde o Centro até ao Sul de África. Existe ainda um grande número de indivíduos, principalmente nas reservas existentes neste continente, embora em alguns territórios tenha sido quase extinto, devido às constantes guerras de que essas zonas são palco. Existem muitos exemplares espalhados pelos zoos de todo o mundo, havendo também muitos particulares que mantêm estes felinos nas suas propriedades. Estes animais, regra geral, são pacíficos, já que são capturados enquanto jovens, podendo contudo tornar-se violentos se o alimento faltar, ou na época do cio.
O leão é também frequentemente usado nas actividades circenses. No entanto, em alguns casos são mantidos em condições físicas muito degradantes.
Hábitos
Os leões vivem em grandes famílias, constituídas por um macho dominante, muitas fêmeas e crias. Os jovens machos são afastados do grupo logo que atinjam a maturidade sexual pelo macho dominante, voltando frequentemente para disputar com este a liderança do grupo. Frequentemente, o domínio do grupo é disputado por outros machos e, se o macho até então dominante perder, o novo macho tentará eliminar todas as jovens crias da linhagem do antigo dominador.
A caça
Nos grupos de leões, a caça está reservada às fêmeas. Estas esperam que uma manada de qualquer uma das suas presas favoritas passe perto, e montam emboscadas colectivas. Frequentemente, o número de animais abatidos é superior ao necessário, pois quando o ataque começa as leoas perdem a noção das necessidades, acabando por matar muitos animais.
Apesar de não participar nas caçadas, o macho é o primeiro a comer, principalmente se o número de presas for pouco. Só depois de saciado é que o macho cede o lugar às fêmeas e aos jovens.
Os machos que não possuem territórios juntam-se em grupos e têm de tentar caçar, ou então esperam pelos restos de carcaças que eventualmente possam encontrar, ficando com muita frequência famintos, dada a sua inabilidade para a caça.
As fêmeas solitárias ou com crias caçam sozinhas para alimentar a sua prole. No entanto, necessitam frequentemente de fazer várias investidas até serem bem sucedidas.
As presas
As presas preferidas dos leões são as zebras, gnus, impalas e outros pequenos cervídeos e antílopes da savana. Em tempo de poucas presas, podem atacar búfalos e girafas, mas estes animais são evitados, já que um ataque mal planeado pode ser fatal para o predador, no caso dos búfalos, devido às marradas e no caso das girafas, devido aos coices.
Reprodução
As leoas podem ter crias a cada dois anos.
O tempo de gestação dos leões é, em média, de 100 a 108 dias, tempo ao fim do qual nascem entre três e quatro filhotes. As crias nascem com pequenas manchas tigradas nos membros, que desaparecerão por volta dos seis meses. Só os machos desenvolverão a sua característica juba. A mãe amamenta os filhotes em exclusivo durante alguns meses, após o que começa a partilhar com eles o seu alimento e a ensiná-los a caçar, deixando de se ocupar da ninhada por volta do ano.
Tamanho, peso e esperança de vida
Os leões podem medir cerca de 1,90 m, ter 90 cm de altura e pesar 150 kg. Vivem cerca de 20 anos.

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Formiga Quenquém

Nome Científico: Acromyrmex spp.

As quenquéns, gênero Acromyrmex, são formigas cortadeiras, ou seja, cortam material vegetal (folhas e flores). As operárias da quenquém cortam os vegetais levando os pedaços para dentro do formigueiro, onde existe um fungo que as formigas cultivam. As operárias, então, picam em pequeninos pedaços o material vegetal e o inserem no meio do fungo, que vive deste substrato. Envoltas neste fungo são encontradas as larvas que dele se alimentam.

No Brasil são encontradas as seguintes espécies de quenquéns: Acromyrmex ambiguus (quenquém-preto-brilhante), Acromyrmex aspersus (quenquém-rajada), Acromyrmex coronatus (quenquém-de-árvore), Acromyrmex crassispinus (quenquém-de-cisco), Acromyrmex diasi, Acromyrmex disciger (quenquém-mirim e formiga-carregadeira), Acromyrmex heyeri (Formiga-de-monte-vermelha), Acromyrmex hispidus fallax (Formiga-mineira), Acromyrmex hispidus formosus, Acromyrmex hystrix (quenquém-de-cisco-da-Amazônia), Acromyrmex landolti balzani (Boca-de-cisco, formiga rapa-rapa, formiga-rapa e formiga meia-lua), Acromyrmex landolti fracticornis, Acromyrmex landolti landolti, Acromyrmex laticeps laticeps (Formiga-mineira e formiga-mineira-vermelha), Acromyrmex laticeps migrosetosus (quenquém-campeira), Acromyrmex lobicornis (quenquém-de-monte-preta), Acromyrmex lundi carli, Acromyrmex lundi lundi (Formiga-mineira-preta, quenquém-mineira e quenquém mineira-preta), Acromyrmex lundi pubescens, Acromyrmex muticinodus (Formiga-mineira), Acromyrmex niger, Acromyrmex nobilis, Acromyrmex octospinosus (Carieira e quenquém-mineira-da-Amazônia), Acromyrmex rugosus rochai (Formiga-quiçaçá), Acromyrmex rugosus rugosus (Saúva, formiga-lavradeira e formiga-mulatinha), Acromyrmex striatus (Formiga-de-rodeio e formiga-de-eira), Acromyrmex subterraneus bruneus (quenquém-de-cisco-graúda), Acromyrmex subterraneus molestans (quenquém-caiapó-capixaba), Acromyrmex subterraneus subterraneus (Caiapó).

Muitas pessoas confundem as saúvas com as quenquéns que também são formigas cortadeiras. Para diferenciá-las basta observar o número de pares de espinhos presentes no mesossoma. As quenquéns possuem quatro pares de espinhos e as saúvas três.

As operárias da quenquém são polimórficas e seu tamanho varia de 2,0 a 10,5 mm. Operárias de coloração diferente podem ser observadas dentro do mesmo ninho.

As rainhas e machos das quenquéns não têm nomes comuns como as da saúva e ambos são responsáveis pela reprodução da colônia.

A biologia das quenquéns é pouco conhecida.

Os ninhos das quenquéns não são facilmente visualizados como os das saúvas. Podem ser cobertos por palha, terra e fragmentos de vegetais. Algumas espécies fazem montes de terra solta que são bem menores que os das saúvas.

Formiga Saúva

A saúva, gênero Atta, é uma formiga cortadeira, ou seja, corta material vegetal (folhas e flores). As operárias da saúva alimentam-se basicamente da seiva que as plantas liberam enquanto estão sendo cortadas. Pedaços de material vegetal são levados até o formigueiro onde existe um fungo que as formigas cultivam. As operárias então picam em pequeninos pedaços o material vegetal e o inserem no meio do fungo, que vive deste substrato. Envoltas neste fungo são encontradas as larvas que dele se alimentam.

As formigas cortadeiras são encontradas nas Américas com exceção do Chile. No Brasil ocorrem as seguintes espécies: Atta capiguara (saúva parda), Atta sexdens (saúva limão), Atta bisphaerica saúva mata-pasto, Atta laevigata (saúva cabeça de vidro), Atta robusta (saúva preta), Atta silvai e Atta vollenweideri.

Muitas pessoas confundem as saúvas com as quenquéns que também são formigas cortadeiras. Para diferenciá-las basta observar o número de pares de espinhos presentes no mesossoma. As saúvas apresentam três pares de espinhos e as quenquéns quatro pares.

As operárias da saúva são polimórficas e são divididas em jardineiras, cortadeiras e soldados. Todas são fêmeas estéreis. As jardineiras são as menores e têm como função triturar pedaços de vegetal e colocá-los à disposição do fungo. As cortadeiras são as de tamanho médio. Elas cortam e carregam os vegetais para dentro do formigueiro. Os soldados são os maiores com a cabeça bastante grande. Cortam as folhas auxiliando as cortadeiras, porém têm como função principal proteger a colônia de inimigos naturais.

A rainha das saúvas é chamada de içá ou tanajura. Ela é muito maior que as operárias e facilmente distinguida do resto da colônia. Apenas uma saúva ocorre por formigueiro e quando esta morre em poucos meses o formigueiro se extingue.

Os machos são menores que as rainhas e são chamados de bitus. Sua cabeça e mandíbulas são distintamente menores do que as da rainha, sendo assim facilmente identificados.

A fundação de novas colônias se faz pelo vôo nupcial que ocorre nos meses de outubro a dezembro.

Os ninhos das saúvas são, na maioria das vezes, de fácil visualização. Encontram-se sempre no solo e são formados por montes de terra solta. Sobre estes montes e fora deles podem ser observados vários orifícios, denominados olheiros, por onde as formigas têm acesso ao interior do ninho.

Dentro do formigueiro as formigas escavam várias câmaras que são interligadas por galerias. Nestas câmaras podem ser encontrados câmaras com fungo e com lixo e formigas mortas. A câmara onde fica a rainha é denominada câmara real.


Os formigueiros reproduzem a sociedade ideal: organizada, limpa e eficiente



Uma sociedade extremamente organizada, que não possui nenhum tipo de liderança. Parece impossível? Não no mundo das formigas. Pertencentes ao grupo de insetos sociais, elas vivem em colônias. Dentro do ninho, as tarefas são divididas entre as castas e cada uma cumpre seu papel.

A maioria das formigas em uma colônia é formada por fêmeas, reprodutoras (rainhas) e não reprodutoras (operárias). Essas últimas fazem o trabalho pesado: constroem o ninho, coletam comida e água, limpam, alimentam machos, larvas, e em alguns casos a rainha, e protegem o formigueiro. Em certas espécies, as soldados diferem-se das operárias comuns por terem partes do corpo maiores, principalmente cabeça e mandíbulas.

Uma colônia pode ter apenas uma ou várias rainhas. Em casos mais raros, não há nenhuma. A operária com maior porte físico e pré-disposição hormonal desenvolve um aparelho reprodutor e assume o posto.

É durante a revoada, geralmente na primavera, que rainhas virgens e machos voam do ninho para acasalar. Após o coito, ambos perdem as asas e retornam ao solo, onde a fêmea cava um buraco para iniciar a criação de sua própria colônia.

As formigas cortadeiras (coletoras de folhas) carregam dentro da boca um pedaço de fungo, tirado de sua colônia de origem. Ele dará início a um cultivo que será a refeição principal das formigas. Outros gêneros podem comer vegetais, grãos e alimentos diversos, como carnes e doces, e até outros insetos.

Nas espécies nas quais não ocorre revoada, uma das rainhas abandona seu formigueiro acompanhada de algumas operárias para fundar uma nova colônia.

Apesar de causarem estragos em plantações, residências e hospitais, podendo até colaborar com infecções, as formigas são muito úteis para a fertilização do solo, pela renovação do substrato orgânico e controle de outras pragas (pelas carnívoras).

Porém, as formigas só agem como pragas em ambientes alterados pelo homem, pois em áreas naturais fazem parte do equilíbrio ecológico.

Existem 9.536 espécies de formigas catalogadas no mundo, mas estima-se que a quantidade real seja cerca de 18.000. Só no Brasil são mais de 2.000 conhecidas. Juliana Tiraboschi
Ilustrações: Antônio Figueiredo

mundo das formigas

As formigas são insetos sociais que vivem juntos em colônias. Pertencem à ordem Hymenoptera, mesmo grupo em que se encontram as vespas e abelhas. Existem várias famílias de vespas e várias de abelhas, no entanto todas as formigas estão agrupadas em uma única família, a família Formicidae.

Mesmo assim, as diferenças de biologia e comportamento entre as diferentes espécies de formigas são acentuadas, variando desde a formiga doméstica, comum de se encontrar dentro de residências, infestando áreas alimentares, até em hospitais, contaminando soro fisiológico e outros equipamentos até a formiga eminentemente rural, especializada em cortar folhas e outras partes vegetais para garantir a sua sobrevivência.

Para entender melhor a diferença entre cada uma destas formigas e podermos traçar um plano de ação consistente para o seu controle, necessitamos conhecer a biologia e comportamento das formigas.

Descrição

Podemos reconhecer uma formiga dos outros himenópteros pela presença de uma antena em forma de cotovelo, e pela presença de uma cintura, que pode ter um ou dois segmentos, também chamados de nós.

A classificação das formigas:

Reino: Animal

Filo: Arthropoda

Classe: Insecta

Ordem: Hymenoptera

Estes insetos distribuem-se por todos os continentes com exceção dos pólos. Estima-se que existam por volta de 18.000 espécies de formigas sendo que 10.000 já foram descritas. No Brasil ocorrem aproximadamente 2.000 espécies sendo que somente de 20 a 30 são consideradas pragas. As demais são extremamente benéficas. Elas dispersam sementes contribuindo para o reflorestamento de muitos ecossistemas, como o Cerrado, a Mata Atlântica, a Caatinga e os Campos; promovem a germinação das sementes, pois removem a polpa dos frutos; fazem a poda de algumas plantas promovendo seu crescimento vegetativo; exercem importante papel na aeração do solo; incorporam matéria orgânica à terra tornando-a fértil; são predadoras de diversos artrópodes, muitos deles pragas agrícolas, além de serem predadoras de outras espécies de formigas.

As espécies consideradas pragas são as formigas cortadeiras (saúvas e quenquéns) representadas pelos gêneros Atta e Acromyrmex e as formigas domésticas. Dentre estas últimas citamos as mais importantes: Formiga-fantasma (Tapinoma melanocephalum), Formiga-louca (Paratrechina longicornis), Formiga lava-pés (Solenopsis spp.), Formiga cabeçuda (Pheidole spp.), Formiga carpinteira ou sará-sará (Camponotus spp.), Formiga acrobática (Crematogaster spp.), Formiga Argentina (Linepithema humile), Pixixica ou pequena formiga de fogo (Wasmannia auropunctata), formiga do faraó (Monomorium pharaonis).

sábado, 13 de setembro de 2008

Chineses constroem barragem para proteger fósseis

A China ergueu uma grande barragem de terra para proteger de inundações um sítio arqueológico que abriga fósseis de dinossauros, informou a mídia estatal.

Trabalhadores da Província de Heilongjiang, no norte do país, levaram três anos para completar o aterro de 1.450 m, segundo a agência Xinhua.

"A barreira poderá proteger efetivamente a serra dos dinossauros de ameaças de inundações e erosão pela água", disse Li Jinshan, vice-diretor do Escritório Administrativo do Parque Geológico Nacional de Dinossauros Jiayin.

Milhares de fósseis de dinossauros foram desenterrados de uma montanha contínua ao rio que forma a fronteira China-Rússia. Treze esqueletos foram reunidos, acrescentou a Xinhua.

Pelo menos 100 outros esqueletos devem estar enterrados na área, disseram à agência arqueólogos.

"Todo verão, fortes correntes de água provocam erosão em partes da montanha, deixando os fósseis dos dinossauros expostos", disse a Xinhua. "No passado, muitos fósseis foram levados embora pela água

Fóssil mostra primeiro animal que teria feito sexo

Uma espécie de minhoca de 30 cm de comprimento, que vivia no fundo do mar, pode ter sido o primeiro ser vivo a praticar sexo, há pelo menos 565 milhões de anos, segundo descoberta da paleontóloga Mary Droser, da Universidade da Califórnia Riverside.A paleontóloga e sua equipe argumentam que o ecossistema da Terra já era complexo muito antes do que se pensava, ainda na Era Neoproterozóica, quando começaram a aparecer os primeiros organismos multicelulares.Até hoje acreditava-se que os primeiros organismos multicelulares eram simples, e que as estratégias atuais usadas pelos animais para sobreviver, se reproduzir e crescer em números só teriam aparecido bem depois, por causa de uma série de fatores, que incluiriam pressões evolucionárias e ecológicas, impostas por predadores e pela competição por alimentos e outros recursos.Mas a paleontóloga encontrou fósseis da Funisia dorothea no deserto do sul da Austrália, que demonstram que o organismo tubular tinha vários meios de crescer e se reproduzir - similares às estratégias usadas pela maioria dos organismos invertebrados para propagação atualmente.

Há 540 milhões de anos
A Funisia dorothea crescia em abundância, cobrindo o solo do oceano, durante a Era Neoproterozóica, um período de 100 milhões de anos que se encerrou há cerca de 540 milhões de anos, quando não havia predadores.

"O modo como a Funisia aparece nos fósseis mostra claramente que os ecossistemas eram complexos desde muito cedo na história dos animais na Terra - isso é, antes de os organismos desenvolverem esqueletos e antes do surgimento da predação ampla", disse Mary Droser, que descobriu os organismos pela primeira vez em 2005.

"Geralmente, os indivíduos de um organismo crescem próximos uns aos outros, em parte, para garantir o sucesso reprodutivo", afirmou a paleontóloga. "Na Funisia, nós estamos muito provavelmente vendo reprodução sexual num antigo ecossistema - possivelmente a primeira ocorrência de reprodução sexual entre animais em nosso planeta".

Os fósseis mostram grupos de indivíduos da espécie com aproximadamente a mesma idade, o que sugere uma "ninhada", o que, normalmente, seria fruto de reprodução sexual, afirma a cientista.

"Entre os organismos vivos, a produção de ninhadas quase sempre é fruto de uma reprodução sexuada, e muito raramente de reprodução assexuada", disse Droser. Além das ninhadas, o organismo se reproduzia por "brotos", gerando novos indivíduos a partir de pedaços, e cresciam adicionando pedaços às suas pontas.

Segundo a paleontóloga Rachel Wood, da Universidade de Edimburgo, na Escócia, a descoberta mostra que estratégias de desenvolvimento fundamentais já haviam sido estabelecidas nas primeiras comunidades animais conhecidas, há cerca de 570 milhões de anos.

"O fato de que a Funisia mostra o crescimento em grupos de indivíduos próximos uns aos outros no solo do mar nos permite inferir que esse organismo também se reproduzia sexualmente, produzindo ninhadas limitadas de larvas", disse a paleontóloga, que não está envolvida no estudo.

"Este é o modo como muitos animais primitivos, como esponjas e corais, se reproduzem e crescem hoje em dia. Então, apesar de não conhecermos as afinidades de muitos desses animais mais antigos, nós sabemos que suas comunidades foram estruturadas de modos muito similares aos que existem ainda hoje" O estudo de Mary Droser foi publicado na edição desta sexta-feira da revista científica Science.

Gene da minhoca pode ser chave antienvelhecimento

Cientistas descobriram que mais de uma dúzia de genes desempenham um papel crucial no processo de envelhecimento, despertando a esperança para o desenvolvimento de tratamentos para retardar o envelhecimento. Os pesquisadores da Universidade de Washington, em Seattle, nos Estados Unidos, e de outras instituições, disseram na revista Genome Research que identificaram 25 genes que influenciam a longevidade em dois organismos - fermento biológico (Saccharomyces cerevisiae, um fungo) e minhoca (nematóide) e que pelo menos 15 deles possuem versões similares em seres humanos.

"É razoável especular que muitos dos genes identificados em nosso estudo também regulam a longevidade em humanos", disse Matt Kaeberlein, da Universidade de Washington.

Encontrar genes semelhantes nestes dois organismos é significativo, já que as duas espécies estão tão distantes na escala evolucionária - fermento biológico e minhocas são separados por 1,5 bilhões de anos na evolução.

Ao tentar compreender o funcionamento desses genes, os cientistas esperam descobrir meios de retardar o envelhecimento e de tratar doenças associadas ao processo.

Uma análise mais detalhada revelou ainda que muitos desses 25 genes estão ligados a sinais químicos gerados por alimentos. Estudos anteriores mostraram claramente que a redução drástica no número de calorias na dieta de um organismo pode prolongar sua vida, embora isso ocorra, com freqüência, em detrimento da fertilidade

Minhocas podem ajudar a limpar solo contaminado

Cientistas descobriram como minhocas que consomem metal pesado acabam ajudando plantas a limpar o solo contaminado. Pesquisadores da Universidade de Reading, na Inglaterra, encontraram mudanças sutis nas propriedades de metais à medida que minhocas ingeriam e expeliam o solo onde esses metais se encontravam.genes da minhoca pode ser chave antienvelhecimento e fóssil mostra o primeiro animal a fazer sexo.Essas mudanças fizeram com que fosse mais fácil para as plantas absorver metais pesados - altamente tóxicos e prejudiciais à saúde humana - da terra. As plantas podem normalmente absorver metais pesados do solo e incorporá-los em seus tecidos, mas esse é um processo que pode levar bastante tempo. Por isso, se as minhocas podem fazer com que os metais se tornem mais fáceis de ser absorvidos pelas plantas, elas se tornarão as "guerreiras ecológicas do século 21", disseram os cientistas no British Association Science Festival, em liverpoorl. Segundo os pesquisadores, as minhocas são verdadeiros "detetives do solo": a presença delas pode ser um indicativo sobre a saúde geral da terra. Esse papel é possível porque as minhocas desenvolveram um mecanismo que permite que elas sobrevivam em solo contaminado com metais tóxicos, incluindo arsênio, chumbo, cobre e zinco."As minhocas produzem um tipo de proteína que envolve determinados metais e as mantêm seguras (de intoxicação)", explicou o pesquisador Mark Hodson.A análise dos metais foi possível com o uso de um equipamento chamado Diamond Light Source, que utiliza a tecnologia de raios-X para determinar a propriedade de partículas "mil vezes menores do que um grão de sal". BBC Brasil

Espécie de canguru é enviada ao seu habitat natural

Um dos 17 animais recuperados pelas autoridades na IndonésiaUm dos 17 animais recuperados pelas autoridades na Indonésia

Dezessete exemplares de uma espécie de canguru conhecida como Dusky Pademelo foram recuperados hoje pelas autoridades indonésias. Os animais eram mantidos ilegalmente como animais de estimação em Jacarta.

Os antigos proprietários não tiveram suas identididades reveladas. Agora, os cangurus em miniatura serão enviados para o seu habitat natural, a floresta de Nayaro, localizada na província de Mimika, em Papua.

Com agências internacionais