Cientistas descobriram que mais de uma dúzia de genes desempenham um papel crucial no processo de envelhecimento, despertando a esperança para o desenvolvimento de tratamentos para retardar o envelhecimento. Os pesquisadores da Universidade de Washington, em Seattle, nos Estados Unidos, e de outras instituições, disseram na revista Genome Research que identificaram 25 genes que influenciam a longevidade em dois organismos - fermento biológico (Saccharomyces cerevisiae, um fungo) e minhoca (nematóide) e que pelo menos 15 deles possuem versões similares em seres humanos.
"É razoável especular que muitos dos genes identificados em nosso estudo também regulam a longevidade em humanos", disse Matt Kaeberlein, da Universidade de Washington.
Encontrar genes semelhantes nestes dois organismos é significativo, já que as duas espécies estão tão distantes na escala evolucionária - fermento biológico e minhocas são separados por 1,5 bilhões de anos na evolução.
Ao tentar compreender o funcionamento desses genes, os cientistas esperam descobrir meios de retardar o envelhecimento e de tratar doenças associadas ao processo.
Uma análise mais detalhada revelou ainda que muitos desses 25 genes estão ligados a sinais químicos gerados por alimentos. Estudos anteriores mostraram claramente que a redução drástica no número de calorias na dieta de um organismo pode prolongar sua vida, embora isso ocorra, com freqüência, em detrimento da fertilidade
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