sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Os Répteis Marinhos

Os Répteis Marinhos formam um grande grupo de répteis que retornaram à água, enquanto os dinossauros dominavam a terra ( alguns já havia retornado bem antes do surgimento dos dinossauros), mas essa transição exigiu adaptações ao novo meio, suas extremidades se transformaram em barbatanas que os tornava mais ágeis na água, se arrastavam por praias para porem seus ovos e todos eles eram obrigados a retornar a superfície para respirar.
Eles não tinham competição com os dinossauros mais foram obrigados a competir com os peixes que naquela época já haviam quase terminado sua evolução e existiam em muitas formas e tamanhos. Os principais adversários dos Répteis Marinhos foram os tubarões que na época já tinham se tornado grandes predadores. Alguns Répteis Marinhos contornaram esses problemas e se tornaram umas das maiores e mais temíveis criaturas que
já existiram no planeta.
Hoje, somente alguns representantes de quatro grupos de répteis vivem no mar: tartarugas, crocodilos, lagartos e serpentes. Todas as espécies vivas de répteis marinhos descendem de ancestrais terrestres que, aproximadamente há 250 milhões de anos, na era do Cretáceo, regressaram ao mar. Surpreendente, muitas espécies de répteis terrestres evoluíram para vida aquática. Essa transição exigiu adaptações ao novo meio, suas extremidades se transformaram em barbatanas que os tornavam mais ágeis na água.

São animais de pele áspera e protegida por escamas. Estão distribuídos por todo o mundo e muitas vezes recebem conotações de animais perigosos e peçonhentos, caracterização que nem sempre se faz verdadeira e que leva muitas pessoas a matar estes animais indiscriminadamente, sendo que a esmagadora maioria dos répteis é de natureza inofensiva.

Possuem um coração com três cavidades, mas para realização de trocas gasosas usam exclusivamente os pulmões. Outra característica importante é a presença de ovos com casca, que permitiu a estes animais a completa independência da água para reprodução.

Muitos crocodilos podem ser encontrados em estuários, mas existe apenas um que vive no mar, o crocodilo marinho do Oceano Índico. As tartarugas marinhas podem ser encontradas em todos os oceanos em águas tropicais. Os lagartos e serpentes vivem essencialmente em estuários, áreas de baixa profundidade e em áreas de recife de coral.

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

cavalo -marinho

O cavalo-marinho é um peixe que causa muita curiosidade na criança. Sua cabeça é parecida com a do cavalo, por isso recebe esse nome, e fica posicionada para frente enquanto nada. Outra coisa que chama bastante atenção nesse animal é a posição vertical que fica ao se movimentar pela água. Sua boca é bem pequena e seus movimentos são lentos.

Na hora de se alimentar, os cavalos-marinhos não costumam ir atrás de alimentos. Eles usam sua longa cauda para se agarrar às plantas que ficam no fundo do mar e comem o que estiver passando por ele ali naquele momento. Esse é um dos motivos de não podermos misturar os cavalos-marinhos com outros peixes em aquários. Com certeza, eles morreriam de fome, pois os peixes iriam comer toda a comida que fosse colocada para eles.

É o cavalo-marinho "papai" que cuida dos seus filhotes antes e depois de nascer. Após o nascimento, num período mais ou menos de quarenta e cinco dias, ele alimenta os pequeninos, até que chega o momento deles aprenderem a se virar sozinhos.

O formato do seu corpo e a cor de sua pele fazem com que os cavalos-marinhos, muitas vezes, consigam se esconder no meio das plantas e pedras que ficam no fundo do mar para se proteger dos outros peixes que querem comê-los.

Há algumas espécies de cavalos-marinhos no Brasil que estão sendo ameaçadas de extinção. O homem quer pegá-los para usar na medicina e na ornamentação de aquários. Não há controle sobre isso. Portanto, se o homem continuar tomando essa atitude, os cavalos-marinhos não existirão mais. Vamos torcer para que isso não aconteça.

terça-feira, 7 de outubro de 2008

BALEIA-DE-BICO-DE-GIRRAFA.


Distribuição
As baleias-de-bico-de-garrafa podem ser encontradas principalmente nas zonas de águas profundas do Atlântico Norte, embora se registem avistamentos ocasionais até à latitude das ilhas de Cabo Verde.
Apesar de não haver garantias, está a ser estudada a possibilidade de haver grupos residentes destes animais em redor das ilhas do Açores e não estarem de passagem, como até agora se pensava, o que alteraria significativamente o que se sabe sobre os hábitos destes animais.
Alimentação
A base da alimentação destas baleias são os cefalópodes, principalmente lulas e chocos, e ocasionalmente peixes.
Estado de conservação
Até meados dos anos 90, a espécie foi considerada vulnerável. Neste momento, contudo, o seu estado de conservação é pouco preocupante, dado nos últimos anos se ter sentido um pequeno, mas seguro, aumento do número destes animais.
Gestação e maturidade sexual
A maturidade sexual desta espécie acontece após os 7 anos para as fêmeas, e mais 2 ou 3 anos para os machos.
O tempo de gestação nesta espécie é de cerca de um ano, findo o qual nasce quase sempre apenas uma cria.
Tamanho
Os machos desta espécie podem atingir os 9,5 metros e pesar até 7 toneladas, e as fêmeas os 8,5 metros e as 5 toneladas.
Longevidade
Estimada em 40 anos

foca*de*cristal


Estes animais habitam as terras geladas e as águas frias em torno do Círculo Polar Ártico, com grades comunidades no Canadá, Alasca, Labrador, Rússia e Gronelândia. Podem ainda ser encontradas com alguma frequência nas costas da Islândia.

O
casionalmente, fazem migrações pelo Oceano Atlântico em grupos familiares. Com alguma frequência são referenciados alguns avistamentos de animais desta espécie perto das ilhas portuguesas dos Açores e Madeira, ou ainda nas águas cálidas das Caraíbas.
Por vezes, aparecem animais feridos, demasiados fracos ou demasiado jovens para seguirem viagem, em praias europeias com costa atlântica. A grande maioria é recolhida, tratada e enviada de volta à liberdade em zonas onde haja comunidades de animais desta espécie.

A base da alimentação das focas-de-crista consiste em peixes, crustáceos, e cefalópodes.
Estes animais são conhecidos por fazerem mergulhos longos e prolongados em busca de alimento, estimando-se que possam ir até aos 1000 metros de profundidade e possam suster a respiração por cerca de 50 minutos.

A
pesar de serem caçadas em alguns locais para lhes ser retirada a pele, estima-se que existam cerca de 650.000 animais desta espécie, número que se tem mantido constante, pelo que o seu estatuto é considerado seguro.

A maturidade sexual destes animais acontece, para as fêmeas, por volta dos 3 a 6 anos, enquanto nos machos acontece entre os 5 e os 7 anos. Este factor está relacionado com o seu peso, sendo de cerca de 75 kg para os machos, e 50 kg para as fêmeas, costumando estes pesos ser atingidos dentro dos parâmetros temporais apresentados em cima.

A
gestação das focas dura no máximo 11,5 meses, podendo não ir além dos 8,5 meses. Nasce quase sempre apenas uma cria, os partos múltiplos são muito raros.

Os machos desta espécie atingem os 3,0 metros e podem pesar 400 kg, e as fêmeas raramente ultrapassam os 2,4 metros e os 220 kg

A esperança de vida destes animais é de 35 anos, em liberdade, sendo que em cativeiro podem viver durante mais algum tempo.

lobo marinho


Em Portugal, o lobo marinho está limitado a uma zona nas Ilhas Desertas, no arquipélago da Madeira. Esta espécie, conhecida por foca-monge, existe ainda em pequeno número na Costa Africana e em vários territórios no Mediterrâneo, principalmente na costa grega.
Na Madeira, esta espécie era, noutros tempos, muito frequentemente encontrada. Na altura em que as ilhas do arquipélago foram colonizadas pelos portugueses, um dos pontos onde se podia encontrar grande quantidade destes animais era a actual Vila de Câmara de Lobos, que deve a esse facto o seu nome.
A caça permanente, durante muitos anos, foi o motivo de estes animais quase terem desaparecido.
No final do século passado, esta colónia estava em declínio acentuado. Entretanto, a intervenção e a protecção a que foi sujeita levou a que, nos últimos anos, o número de indivíduos tenha aumentado, levando a um cenário bem mais animador. Não obstante continue a ser necessário monitorizar e acompanhar este grupo, para que o trabalho arduamente desenvolvido por alguns não seja perdido a qualquer momento, e para que esta espécie se mantenha observável em território nacional.

Neste momento, o grupo conta já cerca de 25 animais, ao passo que, no momento em que foi protegido, não atingia os 10 elementos.
A soma de todos os animais desta espécie, a viver em estado selvagem, nas colónias existentes e monitorizadas, já não deve atingir os 500 animais.

Uma foca desta espécie, pode atingir os 3,5 metros e pesar mais de 300 quilos.
Os lobos marinhos, a viver em liberdade, podem ter uma esperança de vida que rondará os 30 anos.

ANIMAIS MARINHOS.

O Projeto Mamíferos Marinho foi criado em 1988 com objetivo de Proteger os Mamíferos Marinhos e seus ecossistemas no Litoral Sul do Brasil através de ações em Pesquisa, Monitoramento e Educação Ambiental.
A Baleia Franca (Eubalaena australis) migra para o litoral Sul do Brasil em períodos de reprodução e criação de filhotes (inverno e primavera) onde, seu principal ponto de concentração é a Ilha dos Lobos. Dóceis e lentas, apresentam calosidades na cabeça.
O Boto Tursiops truncatus durante todo o ano pode ser avistado nas desembocaduras dos rios Mampituba e Lagoa dos Patos em busca de cardumes de peixes.
A LONTRA(Lutra longicaudis) ocorre em uma grande variedade de habitats como arroios e banhados e os oceanos associados a lagoas costeiras.
Já o lobo marinho do peito branco (Arctocephalus tropicalis) é habitante das ilhas isoladas subantárticas e ocasionalmente, durante deslocamentos erráticos, aparecem no litoral Sul.
O lobo marinho (Arctocephalus australis), possui hábitos mais oceânicos e também ocorre nos Refúgios. Pode atingir cerca de 1,80m e os machos podem pesar cerca de 150 kg. Pode ser identificado por seu focinho pontudo e orelhas visíveis. Geralmente são filhotes que aparecem nas praias do Rio Grande do Sul

O leão marinho (Otaria flavescens), é um grande pescador. Possui uma Juba avermelhada e se alimenta basicamente de pescados. Pode atingir cerca de 3,0 metros de comprimento e pesar até 300Kg. Pescadores e leões marinhos estão sempre proximos a grandes cardumes. As vezes os leões marinhos comem nas redes e acabam rasgando-as. Este conflito gera agressões que são a principal causa de mortalidade desses animais.