terça-feira, 10 de junho de 2008
aves
segunda-feira, 9 de junho de 2008
ORIGEM DAS AVES
Na época em que os dinossauros dominavam o planeta surgiram as aves. Aliás, foi a partir de um grupo de dinossauros que elas evoluíram. Existiam répteis voadores chamados pterodáctilos, mas não foram estes que deram origem, mas sim um grupo que caminhava sobre o solo. O fóssil do Arqueoptérix (ave primitiva) representa a ave mais primitiva de que se tem conhecimento. Metade ave, metade réptil, possuía o corpo recoberto pelas penas, sendo esta uma das características mais marcantes das aves. Ele tinha características de répteis, como a boca com dentes, ossos pesados e uma longa cauda. Durante a evolução do grupo das aves foram surgindo adaptações específicas para o vôo, tornando-as principalmente mais leves.Em todo o mundo são mais de 8500 aves. Brasil possui mais de 1500 espécies. A principal característica destes animais é a presença de penas, que protegem o corpo contra perdas de água e calor e permitem o vôo. Mas nem todas as aves voam, algumas espécies como a Ema e o Avestruz, correm com muita velocidade. As aves são vertebrados com penas e possuem estruturas modificadas para o vôo e para um ativo metabolismo. Todas as aves tiveram um ancestral comum, o qual voava. Entretanto, no caminho da evolução, algumas aves perderam a capacidade de voar (grupo das Ratitae), como a ema.
Existem outras que preservaram algumas características bem próximas a do ancestral comum, como a cigana (Opisthocomus hoatzin), encontrada na Floresta Amazônica, cujos filhotes nascem com dois dedos nas extremidades das asas e que se atrofiam durante o crescimento.
Como o vôo requer alto consumo de energia, as aves evoluíram como animais endotérmicos, ou seja, aqueles cujo calor interno é gerado a partir de reações metabólicas energéticas, ou homeotérmicos, cujas taxas metabólicas são mais altas. Para manter a temperatura do corpo elevada e constante, consomem muito alimento e oxigênio que são necessários para as reações internas produtoras de calor.
Outras adaptações facilitam e possibilitam o vôo e a flutuação, diferenciando-as de outros animais. Estas adaptações são Bico córneo não maçico, sem dentes;Ossos ocos, finos e leves;Músculos peitorais bem desenvolvidos;Penas diferenciadas para o vôo;Isolamento térmico através da camada de gordura subcutânea e penas;Glândula que libera substância oleosa impermeabilizante e a camada de ar retida entre as penas facilitam a flutuação das aves aquáticas;Os pulmões possuem expansões membranosas denominadas sacos aéreos, os quais aumentam a superfície de contato para absorção do oxigênio. Além disso, os sacos aéreos expandem-se pelo interior de muitos ossos, tornando o animal mais leve.
Os sentidos, com exceção do olfato, são bem desenvolvidos. A digestão é facilitada pelo papo (onde o alimento fica armazenado até seu amolecimento pela ingestão de água) e pela moela (onde ocorre a trituração do alimento).
A fecundação é interna; e a fertilização se dá por atrito entre as cloacas, com exceção do pato, do marreco, do ganso, da ema e do avestruz, cujos machos possuem pênis. São ovíparas e os ovos necessitam ser chocados. Os mesmos possuem uma grande quantidade de gema, que é a fonte alimentar do embrião até seu nascimento.
quarta-feira, 4 de junho de 2008
linguado
Estes peixes possuem os dois olhos e a coloração de um mesmo lado do corpo. São muitissimo comprimidos, bênticos a apóiam-se totalmente sobre o lado sem olho, ficando permanentemente deitados no fundo. Outras características morfológicas são a dorsal e anal longas, aquela com início geralmente no alto da cabeça e ambas terminando muito próximas à caudal, quando não contínuas co esta. Boca variável e com dentes.
Carnívoros, predadores e presas importantes, são capazes de alterar totalmente a sua coloração, confundindo-se com o substrato de maneira impressionante e rapidíssima. Comumente estão semi-enterrados na areia do fundo, o que incrementa ainda mais seu mimetismo. Movem-se ondulando o corpo, s vezes com grande velocidade, mas preferem confiar em seu memitismo e são facílimos de serem alcançados pelo mergulhador e caçador submarino.
Ainda conforme Peixes Costa Brasileira, a época da reprodução varia, os ovos são pelágicos e flutuantes e as larvas são como as dos outros peixes, i.e., com orientação vertical e um olho de cada lado da cabeça. Com o crescimento, o crânio entorta e um olho migra para perto do outro, ao mesmo tempo que o peixe vai abandonando o nado normal para passar a se orientar em termos horizontais e a viver em contato normal com o substrato.Nessa região, vivem peixes adaptados a um ambiente muito diferente do costeiro. As es.pécies retratadas na publicação vivem entre 100 e 1500 metros de profundidade, são de pequeno tamanho, com adaptações morfológicas e fisiológicas complexas e pitorescas
Sua importância não está na pesca, mas no elo que constituem entre os componentes iniciais e finais da cadeia alimentar de mar aberto: elas servem de alimento para peixes de grande valor comercial, como atuns. A identificação desses espécimes é indispensável para a elaboração de estratégias de conservação e uso sustentável do ecossistema marinho de profundidade.Peixes costeiros, entre 0-40 metros, muito comuns em baías, praias e próximo a ilhas, sobre fundos de areia ou lodo. Aparentemente a reprodução ocorre no inverno e geralmente podem ser encontrado em pequenos grupos de 3-15 indivíduos. Os exemplares maiores são mais solitários. Corpo elíptico, raios centrais da caudal maiores.
terça-feira, 3 de junho de 2008
TUBARÃO-MARTELO
Nome comum de aproximadamesnte dez espécies aparentada de tubarões que vivem em mares tropicais e temperados. Duas grandes extensões planas e laterais da cabeça dão-lhes uma força hidrodinâmica que lhes permite girar com mais rapidez que outros tubarões. Pertence a família dos Esfurnídeos, ordem dos Galeiformes.
É comum em toda a costa brasileira. Atinge 4,2 metros de comprimento. Sua cabeça possui formato curioso que lhe dá o nome de martelo: são duas laterais proeminentes na cabeça, onde localiza seus olhos. Alimenta-se de animais escondidos na areia do fundo do mar. É considerada uma espécie semi-oceânica.
Tubarão na qual a cabeça explica o nome, mas não muito a função. É como as outras espécies do gênero, um dos grandes peixes que se aproximam das praias. Alcança proporções descomunais, chegando a medir 4m de comprimento e pesar 400 kg, ainda que os maiores exemplares capturados nas praias não passem de 10,20kg. Pesca-se com materiais pesados e iscas comuns a cações, anzóis no fundo.
ARRAIAS
( Arraia de água doce ) Denominação comum à todos os peixes Batóides. Possuem esqueleto cartilaginoso, fendas respiratórias na face abdominal e grandes nadadeiras peitorais. Classe dos Seláquios, pertencem à família dos Paratrigonídeos. É o mesmo que raia, e seu ferrão venenoso, geralmente na sua cauda é muito perigoso.
A Arraia é um peixe cartilaginoso semelhante a um disco achatado nas bordas,Possuem esqueleto cartilaginoso, fendas respiratórias na face abdominal com nadadeiras peitorais. Algumas chegam a pesar mais de 150 quilos na idade adulta. Tem o hábito de ficar imóvel no fundo do rio, de preferência em águas lamacentas
Habitam águas tropicais de pouca e média profundidade, alimentando-se de peixes "bentônicos" (de fundo), moluscos e crustáceos. Podem atingir até 3 metros de comprimento e 2,5 de diãmetro chegando a pesar até 400 kg, a exemplo das arraias jamantas. Por sinal estas são muito dóceis permitindo a aproximação e alimentação das mesmas, não oferecem nenhum risco ao ser humano. Já outras espécies como a raia manteiga, raia da pedra... são dotadas de um poderoso ferrão venenoso na cauda cuja espetada causa à vítima imensas dores, febre, inchaço e paralisia do local atingido, algumas vezes pode ser fatal (já constatei a morte de um pai de amigo por ferroada em uma pesca submarina, quando a raia ferrou o coitado e o arrastou até acabar o ar comprimido, ocasionando sua morte). Pode ser pescada com equipamento barra-pesada e iscas tais como camarão, peixes,cavalinha,parati,etc.
Deve-se tomar cuidado para não pisar numa arraia, pois apesar de não ser venenosa possui um ferrão coberto de limbo que dilacera a parte atingida provocando infecção e dores terríveis no homem, que pode ficar imobilizado por vários dias.
Caranha
Lutjanus cyanopterus
Peixe muito comum ao longo da costa brasileira, encontrado em áreas rochosas e de recifes. Pode entrar nos estuários até as áreas de água doce. Durante o dia costuma ficar entocado, saindo à noite para se alimentar. Alimenta-se de peixes, crustáceos, moluscos e equinodermos. Os peixes jovens formam grandes cardumes, que, às vezes se misturam a cardumes de outros peixes. Espécie muito voraz. A carne apesar de boa para o consumo, pode, em regiões coralíneas, apresentar toxinas.Peixe robusto e forte, atinge até 1,5m e mais de 70kg de peso. Habitante de águas tropicais e recifes de corais, muitas vezes chegam às arrebentações das praias, entrando pela desembocadura dos rios. Geralmente solitário, às vezes forma pequenos grupos. Pesca com material pesado e reforçado, anzóis encastoados e iscas no fundo como caranguejos, camarão, pequenos peixes, etc.